Lisboa: Patriarca nomeou 274 novos Ministros Extraordinários da Comunhão

D. Rui Valério destaca importância de viver «em função do amor e da redenção dos outros»

FOTOS: Diogo Paiva Brandão/Patriarcado de Lisboa

 

Lisboa, 31 mar 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa nomeou 274 Ministros Extraordinários da Comunhão para a diocese, na tarde deste domingo, numa celebração na Catedral, convidando-os a viver “em função do amor e da redenção dos outros”.

“Caras irmãs e caros irmãos que abraçais, hoje, esta missão tão importante e tão maravilhosa de Ministro Extraordinário da Comunhão: que levas tu quando te dirigir a um lar, quando te dirigires a uma casa, quando te diriges, com o sagrado Corpo de Jesus, que levas tu se não aquele Jesus que por nós se fez tudo, que por nós se fez alimento? Aquele Cristo que se fez pão para ser partido e repartido para nosso alimento?”, referiu D. Rui Valério, numa intervenção divulgada pela página do Patriarcado de Lisboa.

“E a parábola [do filho pródigo] falava-te de Cristo, de que vai até o fim, de que não se poupa, de que não está em função de si próprio, mas sempre em função dos outros, em função do amor e da redenção dos outros”, acrescentou.

Os 274 novos ministros pertencem a 81 paróquias e capelanias de todo o Patriarcado, que receberam este ministério após sessões de formação.

“Tens contigo uma nobre, elevada, maravilhosa, mas também árdua responsabilidade. Levar a comunhão, colocar alguém em comunhão com Cristo significa habilitar a pessoa, habilitar aquela ou aquele irmão para uma saudável relação com os outros, comunhão com os outros”, indicou o patriarca de Lisboa.

A partir da comunhão com Cristo e de Cristo, nós ganhamos um elã, uma força, um caminho, uma estrada para maior e para mais comunhão com os outros. Por isso, meus caros e caras Ministros Extraordinários da Comunhão, aceitai ser estas pontes que, a partir da relação com o Senhor, se estabelecem na relação das famílias, nos empregos, nas escolas, se estabelecem nas relações com a própria circunstância que se vive – quem sabe, de sofrimento, de doença, de algum desespero, quem sabe. Nós estamos para servir e o nosso serviço é esse mesmo, é servir o Senhor, porque é Ele que nos carrega na sua humanidade ressuscitada”.

No IV Domingo da Quaresma, também conhecido como Domingo da Alegria (Laetare), o patriarca destacou ainda a “alegria por Jesus”.

“Quando Jesus, quando o filho pródigo regressa à casa do pai e é recebido de braços abertos, esses braços abertos estavam a acolher e estavam estendidos também a mim, a ti, a cada um de nós, para participar daquela festa da vida, daquela festa da alegria. Por isso, hoje, nós estamos neste maravilhoso Domingo da Alegria, onde realmente a alegria é por Jesus, que se fez tudo a todos para a nossa salvação”, concluiu D. Rui Valério.

OC

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