«Que o Jubileu da Missão se prolongue, assim, em cada dia, em cada gesto, em cada comunidade» – D. Rui Valério

Lisboa, 10 nov 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa incentiva que este território “continue a ser terra de envio e de esperança”, na mensagem de “profundo reconhecimento” por todos que tornaram possível “a vivência intensa e frutuosa” do Jubileu da Missão, que terminou este domingo.
“Esta Semana da Missão não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida. O que vivemos não termina: começa. A missão não é um evento, mas o próprio modo de ser Igreja. O Senhor continua a enviar-nos – todos e sempre – para anunciar o Evangelho, curar as feridas da humanidade e testemunhar a esperança que não engana”, escreve D. Rui Valério, na mensagem de agradecimento pelo Jubileu da Missão, divulgada hoje, dia 10 de novembro.
O Patriarcado de Lisboa celebrou o seu Jubileu da Missão, de 3 a 9 de novembro, com o lema ‘Levanta-te. Vai. Faz a diferença!’; durante uma semana, as vigararias da diocese promoveram diversas atividades de anúncio, serviço e comunhão, que terminaram, com celebrações jubilares nas quatro regiões pastorais, este domingo.
D. Rui Valério deseja que o Jubileu diocesano da Missão se prolongue “em cada dia, em cada gesto, em cada comunidade”, e que Lisboa “continue a ser terra de envio e de esperança”, onde cada batizado se reconheça missionário.
Na sua mensagem, o responsável diocesano dirige uma palavra de “profundo reconhecimento” a todos que tornaram possível “a vivência intensa e frutuosa do Jubileu da Missão” e, “com o coração cheio de gratidão e esperança”, destaca que foram “dias de graça, de anúncio e de comunhão, em que o Evangelho voltou a ressoar nas ruas, nas praças, nas escolas, nas famílias, nas paróquias e nos corações”.
“O meu sincero obrigado”, escreve o patriarca de Lisboa, a todos que saíram ao encontro dos outros, levando “uma palavra de esperança, um gesto de ternura, uma escuta atenta” ou, simplesmente, o testemunho da fé.
“O caminho que o Espírito nos traça é o de uma Igreja sinodal missionária, em saída, capaz de escutar e discernir, de caminhar unida e servir com alegria. A missão é o coração da sinodalidade: uma Igreja que escuta é uma Igreja que se faz próxima; e uma Igreja que sai é uma Igreja que escuta o clamor do mundo.”
Este domingo, D. Rui Valério, que presidiu a uma das Missas de Envio do Jubileu da Missão de Lisboa, explicou que o Batismo “não é uma experiência de recolhimento fechado”, e que a missão é o “desaguar do Batismo, o prolongamento da graça recebida em torrente de amor”.
“Não basta permanecer dentro do templo: é preciso que o templo se abra, que a água saia, que a graça se derrame. O templo fechado é estéril. O templo aberto é fonte de salvação”, disse o patriarca de Lisboa, na homilia, na igreja de Nossa Senhora da Boa Nova, no Estoril, celebração que coincidiu com a festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, a Catedral de Roma – diocese do Papa, na tradição católica.
Na noite de sexta-feira, no Largo Camões, em Lisboa, realizou-se um momento público de evangelização, que incluiu música e testemunhos, dinamizado pelas comunidades do Caminho Neocatecumenal.
A Imagem Peregrina n.º 2 de Nossa Senhora de Fátima acompanhou esta semana missionária do Patriarcado de Lisboa, no Bairro da Boavista, na Paróquia de São José, na Vigararia Lisboa V, onde D. Rui Valério presidiu à celebração de início desta iniciativa jubilar diocesana.
CB/OC
Jubileu: «O templo fechado é estéril. O templo aberto é fonte de salvação» – D. Rui Valério
Ano Santo 2025: Patriarca de Lisboa começou missão diocesana jubilar no Bairro da Boavista




