João Clemente assinala que, mesmo assim, «foram surgindo muitos frutos» da JMJ Lisboa, «projetos e vida tocadas»
Lisboa, 02 out 2024 (Ecclesia) – O diretor do Serviço da Pastoral da Juventude do Patriarcado de Lisboa afirmou hoje que este setor está numa «fase muito, muito importante” de mobilização dos jovens, tendo como objetivo o Jubileu da Esperança, em 2025, em Roma.
“Eu acho que estamos num momento, nesta fase, muito, muito importante, porque, o ano passado, aquilo que se foi sentindo em muitas comunidades, nas dioceses, foi um certo descansar depois da Jornada Mundial da Juventude”, disse João Clemente, esta quarta-feira, em entrevista à Agência ECCLESIA.
Portugal acolheu uma edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, a JMJ Lisboa 2023, entre 1 e 6 de agosto, e os ‘Dias nas Dioceses’, de 26 a 31 de julho, após anos de preparação, desde janeiro de 2019, quando foi feito o anúncio no encontro do Panamá.
“Foram anos de uma exigência muito grande a nível de preparação e de mobilização e sentimos que o ano passado houve a necessidade de deixar a poeira assentar para aquilo que pudesse acontecer a seguir”, explicou o responsável diocesano.
João Clemente assinala que, mesmo assim, em muitos sítios e muitas paróquias “foram surgindo muitos frutos daquilo que foi a Jornada Mundial da Juventude”, não só frutos de “maior ou menor participação dos jovens nos grupos”, mas de projetos que foram surgindo e de “muitas histórias de vida tocadas”.
O diretor do Serviço da Pastoral da Juventude do Patriarcado de Lisboa destaca que, neste início de Ano Pastoral 2024/2025, “já se nota uma coisa diferente”, “uma mobilização concreta”, e que tem no horizonte o ‘Jubileu dos Jovens’, do Ano Santo da ‘Esperança’, de 27 de julho a 3 de agosto de 2025, em Roma.
Segundo João Clemente, neste momento, é muito importante ter “processos que são de acompanhamento dos jovens”, “mais do que calendários com muitas atividades de massas”, que o Papa Francisco escreveu na ‘Christus Vivit’ (Cristo Vive), exortação apostólica pós-sinodal, onde explica que “a primazia deve ser a do acompanhamento”.
Neste contexto, do programa do Serviço da Juventude de Lisboa para o ano pastoral 2024/2025, destacam-se seis iniciativas, e diversos projetos como a ‘Escola de Acompanhadores – a arte de caminhar com os jovens’, desenhada e projetada no último ano, aberta a “qualquer pessoa de outras dioceses”.
“Vai ser uma escola exigente a nível do tempo de disponibilidade dos participantes; Aquilo que se pretende é que quem acompanha jovens, quem caminha com jovens, possa ter uma formação mais integral. Seja numa dimensão bíblica ou teológica, numa dimensão psicológica, da espiritualidade, da própria arte de acompanhar os jovens. As inscrições estão abertas até ao dia 14 de outubro, com lugares limitados”, explicou o responsável, no Programa ECCLESIA, transmitido na RTP2.
João Clemente destacou que todos os projetos foram preparados “em conjunto” com a Pastoral Universitário e a Pastoral Vocacional do Patriarcado de Lisboa, o projeto ‘E Agora’, que “este ano serão sete cadernos de preparação para o Jubileu”, para os jovens trabalharem, “todos os meses”, um tema específico na sua comunidade, e como a ‘Missão Agora’, que vai ser uma comunidade de jovens, “até 12 jovens, que podem estar durante um ano na diocese em missão”, prevista para começar em outubro de 2025.
Nos dias 19 e 20 de outubro, o Patriarcado de Lisboa acolhe o encontro nacional da juventude ‘Rejoice’, que vai comemorar o primeiro aniversário da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, na pala do Pavilhão de Portugal (Parque das Nações), e com catequeses descentralizadas pela capital portuguesa.
PR/CB
Igreja/Portugal: Temática da paz vai desafiar os jovens no encontro nacional «Rejoice»
Lisboa: Patriarcado lança programa da Pastoral Juvenil para o Ano Pastoral 2024/2025