Capital portuguesa «não irá esquecer um encontro tão mobilizador, agregador de povos e gerações provenientes do mundo inteiro»

Lisboa, 29 mai 2025 (Ecclesia) – A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira a atribuição do topónimo ‘Parque Papa Francisco’ ao Parque Tejo, numa homenagem ao falecido pontifíce, “fixando na sua identidade e memória o Papa da esperança”.
A proposta teve os pareceres favoráveis da Comissão Municipal de Toponímia, e da Junta de Freguesia do Parque das Nações, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
O texto destaca que o pontificado de Francisco representou “um esforço de abertura da Igreja Católica ao mundo atual” e as suas quatro encíclicas apresentam “respostas a desafios concretos que vivemos no quotidiano e na contemporaneidade, como as alterações climáticas, os efeitos da globalização e da digitalização, o ambiente, a sustentabilidade, os movimentos migratórios e a justiça social”.
Em agosto de 2023, na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, a primeira na história da capital portuguesa, na sua segunda visita oficial a Portugal, deixou “uma mensagem especialmente marcante, transmitindo que na Igreja ninguém está a mais, há espaço para todos, “Todos, Todos, Todos!”, tendo como um dos momentos altos a vigília, no dia 5 de agosto, para cerca de um milhão e meio de pessoas, numa área da cidade regenerada e revitalizada, que agora se propõe que seja oficialmente designada “Parque Papa Francisco”.

Lisboa, refere o município, “não irá esquecer um encontro tão mobilizador, agregador de povos e gerações provenientes do mundo inteiro, com intervenções proferidas pelo Papa no Parque Eduardo VII e no Parque das Nações, mensagens plenas de significado em prol da alegria, da compreensão, da inclusão, da generosidade, da entrega ao outro”.
“Lisboa não esquecerá também a forma como o Papa Francisco escolheu visitar um dos nossos bairros, o Bairro da Serafina, mostrando mais uma vez o sentido do seu pontificado”, acrescenta o texto.
Os responsáveis autárquicos sublinham que a capital portuguesa viveu momentos “excecionais e engrandeceu-se com a energia vibrante e tocante de uma personalidade de dimensão universal, merecedora da nossa homenagem de carácter excecional, como forma da cidade de Lisboa fixar na sua identidade e memória o Papa da esperança”.
LFS
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