Lisboa: «Padroeira de Portugal há-de transfigurar-nos como povo» – D. Manuel Clemente

Cardeal-patriarca de Lisboa presidiu à solenidade da Imaculada Conceição, esta sexta-feira, na Sé de Lisboa

Lisboa, 09 dez 2017 (Ecclesia) – O Cardeal-patriarca de Lisboa acredita que ter a Imaculada Conceição como padroeira de Portugal possa ser a transfiguração do povo português e o “reforço como um todo”, disse na celebração da Imaculada Conceição.

“Ter a Imaculada Conceição como Padroeira, tê-la mesmo como feriado nacional, há-de transfigurar-nos como povo, deve reforçar-nos como um todo. Tomando-a como Mãe comum, sentimo-nos certamente mais irmãos. Como todas as solenidades do ano litúrgico, também esta de hoje é motivo de conversão”, afirmou D. Manuel Clemente esta sexta-feira na solenidade da Imaculada Conceição a que presidiu na Sé de Lisboa.

O prelado apontou ainda que todas as celebrações sao motivo de conversao, ainda mais esta, “na religião do Verbo incarnado, tudo quanto celebramos nele é-nos oferecido como graça e apela-nos à identificação”.

“O Natal para O recebermos como alguém que nasce, a Páscoa para O acompanharmos como aquele que morre e ressuscita, o Pentecostes para que o Espírito reproduza em nós a sua vida. E, sempre na religião do Verbo incarnado, as solenidades da sua própria Mãe são-nos oferecidas para O apropriarmos como Ela”, explicou.

D. Manuel Clemente realçou ainda o papel de mãe, como exemplo e padroeira, como “tão bem perceberam os pastorinhos de Fátima” há um século.

“Exerce a sua maternidade sobre a Igreja, com a pedagogia do exemplo, o esplendor da beleza e o conforto duma companhia de todas as horas – até à “hora da nossa morte”, como rezamos na Ave-Maria. Assim aceita e cumpre o seu padroado, dando ao nosso destino coletivo um rumo maior de conversão evangélica”.

Ao terminar a sua homilia o cardeal-patriarca deixou ainda o convite para seguir com Maria, mãe e padroeira, mesmo em dias mais difíceis.

“Nos dias que vivemos e no Portugal que somos, prossigamos com Maria, nossa Mãe e Padroeira, como Imaculada Conceição.

Mesmo que alguma vez nos sintamos poucos diante do mundo que nos toca de longe ou de perto, dos desafios que aí estão e incidem sobre realidades tão essenciais como os vínculos familiares, os ambientes educativos, as necessidades dos pobres e até a própria vida, da conceção à morte natural…”.

 

SN

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Agência ECCLESIA

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