Lisboa: Padres do Patriarcado reuniram-se em Fátima para iniciar Jubileu 2025, com mensagem de união

Centro Pastoral Paulo VI acolheu Assembleia Jubilar, convocada por D. Rui Valério, para momentos de convívio, reflexão e oração

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Fátima, 08 jan 2025 (Ecclesia) – D. Rui Valério disse hoje que a Assembleia Jubilar dos Padres do Patriarcado, que se realizou em Fátima,  quis convidar os membros do clero diocesano a viver em “comunidade e em comunhão” o Jubileu 2025, convocado pelo Papa.

O patriarca explicou, em declarações à Agência ECCLESIA, que os sacerdotes estiveram na Cova da Iria para se fortalecerem “interiormente, espiritualmente, pastoralmente”, com o objetivo de que, na peregrinação a que o Ano Santo convida, estejam verdadeiramente, “como presbitério, como Igreja una, em comunhão”.

A Assembleia Jubilar dos Padres de Lisboa decorreu desde terça-feira, no Centro Pastoral Paulo VI, Fátima, contabilizando 201 participantes (5 bispos, 186 padres, 8 seminaristas e 2 conferencistas), a convite do patriarca de Lisboa, marcando o ano jubilar a que o Papa deu início com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, na noite da véspera de Natal.

“Convidamos todos os padres de Lisboa, vieram muitos, mais de metade dos que vivem em Lisboa e muito mais de metade dos diocesanos de Lisboa, e julgo que tem sido um momento de encontro, de convívio, mas também de reflexão e de oração”, afirmou o coordenador do Conselho Presbiteral de Lisboa, padre Duarte da Cunha, esta manhã.

O sacerdote acredita que desta reunião “pode sair também um reforço e uma renovação” da vocação e do “entusiasmo sacerdotal” do presbitério.

D. Rui Valério referiu que “cada sacerdote traz dentro de si a comunidade a que serve, o povo ao qual foi enviado”, seja naquilo que este “possui de esperança, de alegria, mas também de desafio, também de problemas, também de dificuldades”.

“Nós estamos em Fátima para estarmos mais na nossa Igreja, nas nossas paróquias, nas nossas comunidades. É assim que a comunhão, que a união na Igreja se realiza. É em Cristo e a partir de Cristo”, afirmou.

O padre Duarte da Cunha salientou que sair de Lisboa e rumar até Fátima permite aos sacerdotes estar um bocadinho mais à vontade entre eles, na fraternidade e na amizade que existe entre todos.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

A manhã desta quarta-feira terminou com uma carta que vai ser entregue ao presbitério que, segundo o patriarca de Lisboa, “mais do que ser importante pelo ponto de vista do conteúdo que anuncia, ela é importante pela sincronia que vai aqui criar”, isto é, “uma sincronia na esperança jubilar”.

A esperança é o tema do Jubileu 2025 que, segundo com D. Rui Valério, “é uma força que emerge na adversidade, fundamentalmente na adversidade”.

“Como em cada e em todos aqueles momentos que nós pronunciamos a palavra acabou, não há mais nada a fazer, a esperança é revisitar esse momento, essa experiência, esse acontecimento, para verificar que afinal de contas está ali um recomeço”, assinalou.

O patriarca de Lisboa realça que “o paradigma essencial” da esperança, “como aliás em tudo aquilo que mobiliza os dons de Deus no cristianismo”, é “a Páscoa”.

“A Páscoa iluminada por esta esperança convida-nos a revisitar novamente aquele sepulcro, para o encontrar não já cheio de morte, mas um sepulcro que está cheio de vida, de sinais de vida”, destacou.

O programa do primeiro dia da Assembleia Jubilar dos Padres de Lisboa incluiu a palavra inicial do patriarca de Lisboa, sobre ‘Vocação presbiteral’, uma celebração penitencial, uma mesa-redonda com o episcopado e a Missa com oração de Vésperas.

No segundo e último dia, a agenda visou a apresentação dos temas ‘O sacerdote, pai, filho e irmão do Esposo’ e ‘Missão sacerdotal’, terminando a Assembleia Jubilar dos Padres de Lisboa com a Missa com a consagração à Virgem Maria, na Capelinha das Aparições.

HM/LJ/OC

Lisboa: Santuário de Fátima acolhe assembleia jubilar dos padres do Patriarcado

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