Jubileu da Caridade percorreu realidades socio económicas e pastorais do Patriarcado levando uma cruz jubilar a quem estava nas periferias




Lisboa, 22 mar 2025 (Ecclesia) – O Jubileu da caridade, organizado pelo patriarcado de Lisboa, saiu à rua, em forma de caminhada, para que ninguém ficasse “alheado” da responsabilidade que tem para com a sociedade.
“Viemos para a rua, para percorremos estes quilómetros de estrada, exatamente para apresentar um desafio que é um desafio lançado a toda a sociedade: Ninguém pode ficar alheado, nem alhear-se, nem distanciar-se daquilo que é uma responsabilidade de cada um. É a responsabilidade do teu próximo, é a responsabilidade do teu irmão”, indicou à Agência ECCLESIA o patriarca de Lisboa.
D. Rui Valério reconheceu que a vida cristã “é uma caminhada”, feita de forma individual “a caminho de Deus”, ao “encontro dos irmãos”, mas que deve ser norteada pela caridade, pelo “serviço aos irmãos”.
“O serviço ao próximo, numa atitude de dedicação, de abnegação, e nomeadamente fazendo presença na história esta dinâmica de ir ao encontro do outro”, valorizou.
O Departamento Diocesano da Pastoral Sócio-Caritativa preparou um programa jubilar, tendo em conta as diferentes áreas sociais mais vulneráveis, e fez passar em várias realidades do patriarcado uma cruz.
Manuel Girão, diretor do Departamento da Pastoral Sociocaritativa do Patriarcado de Lisboa, sublinhou à Agência ECCLESIA, a intenção de “levar a cruz aos contextos e às realidades que não se poderiam deslocar aos templos sagrados ou às portas santas” neste ano jubilar, convocado pelo Papa Francisco em torno da esperança.
“Os reclusos, no Estabelecimento Prisional de Lisboa, das Caldas da Rainha e também no Estabelecimento Prisional de Tires, com senhoras, a realidade dos jovens em risco, num centro de apoio a jovens sem família, as pessoas com deficiência, onde esteve presente em alguns centros de apoio, esteve também com os migrantes, com os idosos”, elencou.
O responsável aponta a passagem da cruz como “um marco e um símbolo nas realidades da pastoral socio-caritativa” e que levou “a esperança a realidades privadas dessa esperança”.
HM/LS