Ciclo de conferências prossegue este sábado e pretende ajudar quem «tem interrogações mas não tem espaços para encontrar respostas»
Lisboa, 01 fev 2013 (Ecclesia) – As Monjas Dominicanas do Lumiar, em Lisboa, vão acolher até junho cinco conferências sobre a vivência da fé, projeto que dá continuidade a uma tradição de mais de 20 anos de diálogo ininterrupto com a sociedade.
A irmã Maria Domingos, que integra a comunidade do Mosteiro de Santa Maria, realça a importância de dar “respostas diversificadas para as pessoas poderem procurar e encontrar” o seu lugar no mundo e também “dentro de uma Igreja às vezes tão monolítica e monótona na sua abordagem”.
O carisma das religiosas da Ordem dos Pregadores inclui a preocupação pelo “acolhimento” e a “partilha da fé com aqueles que estão nas fronteiras da Igreja e muitas vezes estão ávidos de que aconteça alguma coisa que os toque”.
O ciclo de conferências começou em outubro de 2012 e pela casa das Irmãs Dominicanas já passaram nomes como o padre e poeta José Tolentino Mendonça, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, e o sociólogo Alfredo Teixeira, coordenador do último inquérito sobre identidades religiosas em Portugal.
[[a,d,3762,Emissão 31-01-2013]]
A próxima reflexão, intitulada “Lugares inesperados para a visão de Deus – uma viagem pelas artes”, vai ser dada este sábado, às 15h30, pelo curador Paulo Pires do Vale e será como habitualmente seguida de debate e de uma eucaristia.
No mês de Janeiro, o frei Mateus Peres foi o orador escolhido para falar sobre a temática “O tempo e os tempos da vida. Falar da Fé a partir de nós”.
“Há muita gente insatisfeita com a catequese habitual da Igreja Católica e que merece mais, tem interrogações, tem problemas mas não tem espaços para encontrar respostas”, salienta.
“Os encontros” – acrescenta, “são sobretudo uma ocasião para se transmitirem algumas verdades, algumas interrogações comuns”.
PRE/JCP