Mais de cem pessoas refletiram sobre o tema em ambiente ecuménico
Lisboa, 14 abr 2018 (Ecclesia) – “Novos desafios de acesso à informação e proteção de dados, na importância dos arquivos da Igreja” foi o tema da jornada, desta sexta-feira em Alfragide, diocese de Lisboa, que contou mais de uma centena de participantes de várias tradições cristãs.
A grande adesão ao evento demonstrou que “a importância desta temática é inquestionável, a riqueza das comunicações e o interesse ativo dos participantes asseguraram uma jornada muito produtiva e rica em termos de aumento de conhecimento e de troca de experiências”, referiu Eugénia Magalhães, presidente da direção do Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização.
“Não podemos esquecer o papel fundamental que, na História, a Igreja teve e tem na preservação de informação valiosíssima”, concluiu Eugénia Magalhães, presidente da direção do IEAC-GO.
A iniciativa foi promovida pelo Instituto de Estudos Avançados em Catolicismo e Globalização (IEAC-GO), pelo Instituto da Padroeira de Portugal para os Estudos da Mariologia (IPPEM) e pelo Centro de Estudos de Cultura, História, Arte e Património (CECHAP), em colaboração com a Província dos Sacerdotes do Coração de Jesus – Dehonianos.
Temas como o “Regulamento Geral da Proteção de Dados no contexto religioso”, “Arquivos da Igreja”, “tratamento da informação no arquivo corrente e intermédio das instituições religiosas” e a apresentação da “gestão da informação no arquivo do santuário de Fátima” foram apresentados.
A jornada contou com uma centena de participantes provenientes de diversas dioceses do país, Algarve, Angra, Bragança-Miranda, Guarda, Leiria-Fátima, Lisboa, Santarém e Setúbal, de diversas ordens, congregações, instituições e movimentos da Igreja Católica bem como de pessoas de outras tradições cristãs.
A organização desta jornada resulta da importância de se conhecer o novo regime de proteção de dados pessoais (instituído pelo Regulamento 2016/679), do Parlamento Europeu e do Conselho, que entra em vigor a 25 de maio de 2018, assim como da importância de se debater as novas perspetivas do Arquivo da Igreja e da sua salvaguarda.
SN