Visita termina hoje com a presença de D. Virgílio Antunes
Lisboa, 31 out 2014 (Ecclesia) – A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima esteve presente este mês de outubro na capela do Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, para levar ânimo e esperança aos doentes que ali estão a ser tratados.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, Carla Rocha, uma das organizadoras desta iniciativa, destaca a importância de “trazer o carinho da Mãe” àquele hospital, aos seus utentes, aos familiares que todos os dias os acompanham, independentemente do seu credo ou religião.
“Ter fé não é ser católico, é acreditar em algo, e todas as pessoas a partir do momento em que nascem têm fé, que alguém as vai alimentar, as vai vestir, as vai criar”, realça aquela responsável, cujo filho também está em tratamento no IPO.
A escolha do mês de outubro para a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima não foi por acaso, já que este é um tempo forte dedicado a Maria e à oração do Rosário.
Esta iniciativa pretendeu contribuir para a “evangelização” das pessoas e para a divulgação da mensagem de Fátima no meio hospitalar.
Além das propostas de oração, a programação destes dias na capela do IPO de Lisboa procura levar confiança e alegria a utentes e familiares recorrendo a áreas como o teatro e a música.
No último domingo, a escritora Thereza Ameal e o seu filho, o músico e psicólogo João Ameal, levaram às crianças que ali estão a ser seguidas, e aos seus pais, o seu mais recente trabalho, o livro-CD “Rezar, crescer e cantar”.
Uma atividade que, segundo Thereza Ameal, pretendeu sobretudo colocar “um sorriso na cara” das crianças, que estão a passar por momentos mais difíceis.
“Perceberem que, com Deus, mesmo na doença é possível ser feliz”, salientou a autora.
Para João Ameal, poder “puxar por crianças e pais” a partir daquilo que “mais gosta, a música” e daquilo em que “acredita, a mensagem cristã”, tem sido “um grande privilégio”.
“É ouro sobre azul, ver as coisas a acontecer, ver o nosso trabalho a tocar as crianças, que estão a precisar. A ideia é ser uma coisa muito informal, rezar não tem que ser esta chatice de estar de joelhos e não se poder falar alto porque ai Jesus, Deus chateia-se”, complementa.
Durante o mês diversas iniciativas decorreram diariamente na capela do IPO de Lisboa, com a participação de grupos de leigos e de vários movimentos cristãos, para além dos doentes, juntamente com os seus familiares e amigos.
Hoje D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra e antigo reitor do Santuário de Fátima, vai presidir naquele local a uma missa, a partir das 11h30, ocasião em que fará também uma abordagem ao significado atual da mensagem mariana.
JCP