D. Nuno Brás apresenta reflexão sobre Concílio Vaticano II
Lisboa, 20 dez 2012 (Ecclesia) – D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, afirmou que a Igreja Católica tem de ser vista a partir da sua dimensão religiosa e espiritual, que é mais do que uma instituição de solidariedade “igual a tantas outras”.
“A Igreja não é uma empresa humana, uma organização de bem-fazer”, refere o prelado, numa intervenção hoje publicada pelo site do patriarcado, a quinta do programa ‘Acreditar com o Concílio’.
Prosseguindo o ciclo de reflexões sobre o Concílio Vaticano II (1962-1965), iniciado pelo cardeal-patriarca D. José Policarpo, o bispo auxiliar apresenta um passagem da constituição ‘Lumen Gentium’, sobre a Igreja.
“A vida de Cristo ressuscitado não é algo que o Senhor Jesus guarde ciosamente para Si. Pelo contrário: quer comunica-la, oferecê-la a todos. A Igreja, corpo de Cristo, é o lugar onde esta vida nova se encontra ao alcance de todos os homens, de todos os tempos e culturas”, observa D. Nuno Brás.
O prelado destaca que cada católico tem o seu lugar, dentro da Igreja, recordando que o Concílio destaca “o serviço, para o ministério dos sucessores dos apóstolos, os bispos, e sobretudo para a sua função de trabalhar e de fazer a unidade entre os batizados”.
“Cada cristão é o modo de Cristo estar presente no nosso meio, no nosso tempo, com aqueles que vivem connosco. Mas esta é uma tarefa para toda a vida”, assinala.
OC