Lisboa: Igreja de Nossa Senhora do Loreto lança campanha de oração pelo Sínodo da Família

Iniciativa partiu do Papa Francisco

Lisboa, 12 ago 2014 (Ecclesia) – A comunidade dehoniana da igreja de Nossa Senhora do Loreto em Lisboa está a promover uma “campanha de oração pelo próximo Sínodo dos Bispos sobre a Família”.

Iniciativa que, recordam os religiosos que zelam por aquele local de culto, partiu do Papa Francisco.

Com a aproximação do Sínodo marcado para outubro deste ano, o Papa argentino desafiou todos os santuários, igrejas e paróquias dedicadas à Sagrada Família a sentirem “o compromisso de unir-se em oração” em torno do sucesso do trabalho dos bispos.

A 29 de dezembro de 2013, durante a oração do ângelus, Francisco mobilizou de modo especial os fiéis da Basílica da Anunciação em Nazaré (Israel); da Basílica da Sagrada Família em Barcelona (Espanha); e do Santuário da Santa Casa de Loreto (Itália).

Numa carta agora enviada à comunidade dehoniana da igreja italiana de Nossa Senhora do Loreto, em Lisboa, a Santa Casa recorda que o encontro dos bispos vai ter uma “importância vital” para a abordagem da Igreja Católica aos desafios atuais das famílias.

A oração proposta às comunidades portuguesas, recitada pelo Papa no referido ângelus, pede a intercessão de “Jesus, Maria e José” para “despertar, em todos, a consciência do carácter sagrado e inviolável da família” e “a sua beleza no projeto de Deus”.

Sublinha ainda a necessidade das famílias de todo o mundo se afirmarem como centros “de comunhão e cenáculos de oração, escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas”, e deixarem de ser polos “lugares de violência, egoísmo e divisão”.

No âmbito desta iniciativa de oração à volta do Sínodo, o Papa concedeu uma “indulgência plenária” aos peregrinos dos três referidos locais de culto ou de outros pontos do globo a eles associados.

Recorde-se que só em relação à devoção a Nossa Senhora do Loreto, para além de Portugal, ela está também presente em outros países como Argentina e República Checa.

A indulgência, dependente do cumprimento das “condições habituais de confissão, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa”, será concedida até ao final do Sínodo, que decorrerá no Vaticano entre os dias 5 e 19 de outubro.

Segundo a Penitenciária Apostólica, organismo da Santa Sé, os párocos e reitores dos santuários devem facilitar o acesso das pessoas ao sacramento da penitência e dar oportunidade aos doentes para que possam comungar, de modo a que todos estejam em condições de receber a indulgência plenária.

JCP

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Agência ECCLESIA

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