«É inegável que muita gente vai estar a olhar para o que vai acontecer no próximo ano e vai ser ótimo para passar boas mensagens» – Joel Xavier
Lisboa, 21 nov 2022 (Ecclesia) – Joel Xavier, baixista dos HMB, banda que animou o final de tarde do primeiro dia da Jornada Diocesana da Juventude do Patriarcado de Lisboa, disse que a JMJ Lisboa 2023 vai ser uma oportunidade para “passar uma boa mensagem”.
“Eu acredito que se os jovens da Igreja Católica partilharem essa mensagem com os outros jovens, com amigos, certamente vão conseguir convidar e trazer outros jovens que se interessem, que tenham outro tipo de convicções também. A mensagem passa de pessoa a pessoa e, se houver esse esforço, isso vai acontecer”, disse à Agência ECCLESIA.
Os HMB foram convidados para animar os cerca de quatro mil jovens que se juntaram no Jardim Municipal de Oeiras para a Jornada diocesana, que decorreu entre sábado e domingo.
A XXXVII Jornada Mundial da Juventude assinala-se em duas etapas: a primeira aconteceu na solenidade litúrgica de Cristo-Rei, este domingo, a nível das dioceses católicas; já a nível internacional, vai decorrer em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023.
“É inegável que muita gente vai estar a olhar para o que vai acontecer no próximo ano. Isso cria uma boa oportunidade para passar uma mensagem e se a mensagem for boa, vai ser uma ótima oportunidade”, sublinhou o baixista.
Do palco, o grupo que durante uma hora animou e fez saltar os jovens reunidos no recinto, ouviam-se mensagens de fraternidade e de fé que faziam os participantes na JDJ responderem com aplausos.
“Um dos grandes motivos porque continuamos a gostar muito de fazer música é poder tocar música para as pessoas, e quando apanhamos um público assim, é realmente especial para nós”, explica, por sua vez, o baterista Joel Silva à Agência ECCLESIA.
O grupo fala da música como uma “linguagem universal”, que chega a todos, e, no caso dos HMB, uma “música que faz passar uma mensagem”.
Joel Xavier deu conta do entusiasmo que a banda recebeu em palco e afirmou a importância de participarem nesta celebração da juventude.
“Acho que aqui foi também uma celebração da fé das pessoas, dos jovens. Estavam muito orgulhosos de ver uma banda a fazer coisas giras com a mesma convicção de fé com quem eles se pudessem identificar. Acho que é importante porque mostra que podemos ser pessoas de fé e fazer as mais variadas coisas. Divertirmo-nos. Fizemos a festa e eles sentiram isso também Acho que foi uma bela festa para Jesus”, refere.
O baixista dos HMB avançou ainda que a melhor forma de cativar os jovens é com transparência e honestidade.
“Ser positivo, ser honesto e transparente. Os jovens têm a capacidade de perceber isso, têm a capacidade de discernimento para perceber que há alguém do palco ou que eles seguem, há uma conexão que facilita tudo o resto”, conclui.
LS