Lisboa: fundo diocesano pronto a ajudar

Mais de 150 mil Euros distribuídos desde 2009

O projecto «Igreja Solidária», criado pelo Patriarcado de Lisboa, em 2009, já distribuiu mais de 150 mil euros em apoios aos mais carenciados da diocese e quer continuar a ajudar.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o cónego Francisco Crespo, director do Departamento da Pastoral Sócio-Caritativa do Patriarcado, diz que é necessário não generalizar, perante notícias que dão conta que algums dioceses do país estão a ficar sem verbas para ajudar os mais carenciados.

“Esta é uma realidade que não sinto, neste momento, no Patriarcado de Lisboa” sublinha aquele responsável.

Para o cónego Francisco Crespo, pode haver duas explicações para esta conjuntura: “Ou está tudo a ser muito bem resolvido, ao nível das paróquias, ou então não existem carências”.

Dentro das indicações que tem, a primeira hipótese será aquela mais plausível, já que a assistência social nas paróquias da Diocese de Lisboa tem registado um aumento, por exemplo, ao nível das refeições, indo além daquilo que foi acordado com o Estado.

O sacerdote encara este dado como “um sinal positivo” de que o projecto sócio-caritativo das paróquias tem dado resposta e “não foi necessário vir ao fundo diocesano”.

Este ano, “há alguns pedidos, de algumas famílias, mas nada que seja assim uma afluência que tenha aumentado de um momento para o outro”, reforça o cónego Francisco Crespo.

O projecto Igreja Solidária surgiu com o objectivo de apoiar as paróquias, centros sociais, organizações e outros movimentos sócio-caritativos do Patriarcado de Lisboa, de forma a ajudar a encontrar soluções para a crise que o país atravessa.

Várias dioceses do país têm fundos semelhantes, criados com o intuito de responder às necessidades imediatas dos mais necessitados.

Somando-se a estas iniciativas, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aprovou na sua última reunião plenária o regulamento do Fundo Social Solidário, de “carácter emergente”, destinado a “todos os mais débeis e carenciados, sejam quais forem os seus credos ou origens”.

Este Fundo, asseguram os bispos, “pretende estar ao serviço das dioceses e paróquias, a quem compete apresentar situações e projectos, que fomentem a ajuda local e de proximidade, e iniciativas de promoção humana e desenvolvimento de capacidades das pessoas vítimas de situações de pobreza”.

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