Lisboa, 24 out 2022 (Ecclesia) – O diácono permanente José Alberto Costa, do Patriarcado de Lisboa, faleceu no dia 23 deste mês e a eucaristia de exéquias, na Capela do Rato, realiza-se, às 11h00, no dia 25 de outubro com funeral no cemitério dos Olivais, na capital portuguesa.
José Alberto nasceu a 18 janeiro de 1950, na freguesia de Santos o Velho, em Lisboa, cidade onde viveu toda a sua vida. Estudou no Liceu Camões e licenciou-se no ISEG (Instituto Superior Economia e Gestão,) em Lisboa também e anos mais tarde concluiu o doutoramento em Espanha, na Universidade da Estremadura, refere uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
Esta segunda-feira, às 17h00, tem início o velório e às 19h00 celebra-se a eucaristia presidida pelo cardeal José Tolentino de Mendonça.
A vida profissional do José Alberto Costa foi “intensa”, mas “sempre centrada na sua cidade”.
Passou por diversas empresas, ao mesmo tempo que desenvolvia atividade docente no ensino superior, “com gosto, e por considerar que as duas dimensões se completavam”, realça a nota
A dimensão espiritual e religiosa foi sempre um “aspeto importante na vida do José Alberto”, primeiro na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, a sua paróquia de nascimento onde iniciou a sua formação religiosa e onde colaborou “em diversas atividades que relatava com entusiasmo”.
“Era o tempo do Papa João XXIII, figura que muito admirava, o lançamento do Concílio Vaticano II que acompanhou desde o seu início com muito interesse, as colónias de férias em São Martinho.”
Mais tarde, enquanto estudante universitário esteve ligado às Conferências de São Vicente de Paulo.
A sua aproximação à Capela do Rato, em Lisboa, foi acontecendo e era “com animação que falava desse tempo, do padre Alberto, do seu carisma e de muitas pessoas que por ali foram passando”.
Acompanhou “quase todos os capelães”, do mesmo modo que foi conhecendo a comunidade que ali se ia reconstruindo, com a entrada de cada novo assistente.
Já na idade madura, José Alberto Costa, desafiado pelo agora cardeal José Tolentino de Mendonça, iniciou a sua formação para diácono permanente.
“Aprofundou a sua espiritualidade que se traduzia numa disponibilidade permanente e entrega pessoal aos outros”.
“Ficou colocado na Capela do Rato onde continuou a apoiar todas as atividades que ali se realizavam, assim como a sua comunidade e os diferentes grupos”.
Em simultâneo, assumiu também, com “igual dedicação”, a função de assistente espiritual dos Estabelecimentos Prisionais de Lisboa e de Monsanto.
LFS