Lisboa, 13 set 2024 (Ecclesia) – O Mosteiro de São Vicente, em Lisboa, vai ter patente entre hoje e 26 de janeiro de 2025, uma exposição temporária de pintura intitulada «UBI AMOR IBI DOLOR».
O evento cultural sobre São Vicente é inaugurado às 18h00 desta sexta-feira e enquadra-se no encerramento do Ano Vicentino, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
Trata-se de uma exposição coletiva de pintura, intitulada “Ubi amor ibi dolor” que significa, “onde há amor há dor” e este foi o lema que pautou a vida do santo mártir que deu nome a este mosteiro.
Na noite de 15 de setembro de 1173 chegaram a Lisboa, num barco ladeado por dois corvos, as relíquias do mártir São Vicente, “um marco deveras importante para a cidade, mas também para o nascente reino cristão que se estava a formar”.
Uma das cidades “mais importantes do país” passou a ser local de veneração dos restos mortais do “grande mártir de Saragoça” e, por isso mesmo, destino de peregrinação.
São Vicente tornou-se padroeiro de Lisboa e as suas relíquias repousam até aos dias de hoje na Sé Patriarcal.
É no âmbito do Ano Vicentino (2023/2024) ou seja, na comemoração dos 850 anos da chegada deste “grande tesouro” à cidade, que surge este projeto.
É uma exposição composta por trabalhos de diferentes técnicas, estilos e formatos, realizados propositadamente para este projeto. Estes transportam-nos para o mundo vicentino de martírio, resiliência e glória no amor de Deus.
Uma exposição de um grupo de artistas que têm em comum o amor pela arte: Ana Margarida Barros, Catarina Confraria, Cristina Centeno, Cristina Soares, Isabel Rebelo de Andrade, João Santa-Rita, Maria Balmori, Miguel Valle de Figueiredo, Nuno Abrunhosa e Philippa Mollet.
LFS