Lisboa: Docentes de Educação Moral e Religiosa Católica desafiados a ser «professor-educador»

D. José Traquina pediu que sejam «testemunhas dos valores» que transmitem

Torres Vedras, Lisboa, 16 nov 2015 (Ecclesia) – D. José Traquina, bispo auxiliar de Lisboa, sublinhou a importância do “professor-educador” que é “testemunha dos valores” que transmite e disse que valoriza “muito” a figura do docente de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).

“Não há evolução da humanidade sem bons mestres, precisamos de todos e devemos estar gratos na nossa história pessoal por aquelas pessoas, professores (as), que na nossa vida nos marcaram porque nos ensinaram e deram testemunho dos valores em que acreditavam”, disse À Agência ECCLESIA, na formação ‘A disciplina de EMRC: Desafios dos novos Manuais’, que decorreu no Centro Social Paroquial de Torres Vedras.

D. José Traquina frisou que a sociedade “evolui com bons mestres”, com pessoas que se identificam com o que comunicam.

O prelado participou na formação que este sábado reuniu cerca de 200 docentes da região do Patriarcado de Lisboa, uma parceria do Secretariado Nacional de Educação Cristã (SNEC) com os Secretariados Diocesanos de EMRC que tem vindo a percorrer todas as dioceses do país.

Estas sessões têm como objetivo dar a conhecer os novos manuais da disciplina após a reformulação do Programa de EMRC, edição 2014, e o diretor do Departamento do Ensino Religioso Escolar do SNEC faz um “balanço muito positivo” do trajeto percorrido.

“Os professores pelo país todo tiveram oportunidade de conhecer os novos manuais, dialogar com as equipas que os elaboraram e a sensação que temos é que há um instrumento muito dignificante para que a aprendizagem da EMRC aconteça com qualidade e seja qualificante”, referiu o professor Fernando Moita.

Neste contexto, a professora Teresa Martinho considera que está a haver uma “boa receção” aos novos manuais e adianta que “é fundamental” terem recursos de trabalho que auxiliam “todo o desenvolvimento e acompanhamento dos alunos”.

A docente destacou que “houve uma melhoria significativa” e deu como exemplo o 1.º ciclo do ensino básico onde os alunos têm “necessidade mesmo a nível gráfico” para conseguirem acompanhar a matéria, também “letra manuscrita” e atividades “muito mais práticas” e tudo integrado num único manual.

Já Joana Veigas observou que os novos manuais têm uma “imagem apelativa”, “até jovem”, recordando que esta era uma “atualização necessária”.

O diretor do Secretariado Diocesano do Ensino Religioso Escolar (SDER), do Patriarcado de Lisboa, observa por sua vez que os manuais são fruto de uma necessidade porque a disciplina tem de “estar cada vez mais atualizada e ir ao encontro das necessidades, das perguntas dos alunos de hoje”.

Para o padre Paulo Malícia ainda estão nos primeiros passos e é “cedo para balanço” mas os ecos dos docentes “têm sido bastante positivos”.

“São bons instrumentos de trabalho, atualizados, novos conteúdos, metodologias, pedagogias mais adaptadas aos tempos de hoje”, desenvolveu.

A formação ‘A disciplina de EMRC: Desafios dos novos Manuais’ vai passar pelas dioceses de Angra (Açores) e Funchal (Madeira), em janeiro de 2016, concluindo este ciclo.

PR/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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