«Vamos agradecer o dom da esperança», apelou o patriarca








Lisboa, 04 mai 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa assinalou hoje, no Bairro do Zambujal, o fim do período de luto oficial “pelo saudoso Papa Francisco”, com uma Missa ao ar livre, evocando o “dom da esperança” deixado pelo pontífice.
“Estamos no último dia destes nove dias de oração, de comunhão profunda com o saudoso Papa Francisco, ao qual sentimo-nos unidos pela oração, pela fé e pela esperança na ressurreição. Mas sobretudo, caras irmãs e irmãos, é um dia de festa para nós. É um dia em que vamos agradecer e louvar o Senhor por todos os dons”, referiu D. Rui Valério, numa intervenção divulgada pelo Patriarcado de Lisboa.
O responsável católico indicou que Francisco, falecido a 21 de abril e sepultado no dia 26 do mesmo mês, deixou um sentimento de “saudade”.
“Vamos agradecer o dom da esperança, que é um dom que nos faz olhar em frente para o futuro, para acreditar na vida eterna. Mas vamos agradecer, caras irmãs e irmãos, o dom de cada um, de cada vizinho, de cada familiar, de cada conterrâneo, de cada irmão e de cada irmã que nós encontramos, aqui, na nossa terra”, referiu D. Rui Valério, na saudação inicial da Missa ao ar livre, pela festa de São José, padroeiro do bairro.
O patriarca observou que São José “emigrou, foi para um país estrangeiro, com o objetivo de salvar a sua família.
Cara irmã e caro irmão, neste dia, não tenhas vergonha de abrir o teu coração ao teu padroeiro. Ele está para te acolher, para te compreender. Ele é um homem de família, é um santo de trabalho. Por ele nós aprendemos que aquilo que fazemos, seja nas nossas casas, seja nas oficinas, seja no escritório, seja, enfim, nos nossos locais de trabalho e comércio, seja onde for, é sempre para santificar o mundo com o nosso trabalho, com o nosso louvor”.
A poucos dias do início do Conclave, o patriarca de Lisboa assinalou que a Igreja “está a viver um tempo singular”.
No momento de ação de graças, as crianças da catequese do Bairro do Zambujal distribuíram flores e D. Rui Valério assinalou a celebração do Dia da Mãe.
“As mães são verdadeiramente as flores do universo, as flores do mundo, porque dão beleza, porque dão um sabor, um perfume à vida e, sobretudo, porque é por elas que a vida continua. Esta vida que vem de Deus e que é transmitida sobretudo pelas mães, sem esquecer, obviamente, os pais”, salientou o patriarca de Lisboa.
OC
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