Secretário da Assembleia Conclusiva do Sínodo Diocesano de Lisboa, cónego Rui Pedro, refere que o documento final aponta os próximos passos
Lisboa, 30 jun 2021 (Ecclesia) – O secretário da Assembleia Conclusiva do Sínodo Diocesano de Lisboa, cónego Rui Pedro, explicou que o documento final “desafia a passos seguintes” e que a “comunhão e a evangelização” são marcas deste caminho de sete anos.
“A experiência da sinodalidade, o caminho conjunto que foi real, tivemos a diocese de Lisboa a olhar para a realidade, a discernir e perceber o caminho”, referiu o responsável no Programa Ecclesia, transmitido hoje na RTP 2.
A exortação “Alegria do Evangelho” do papa Francisco foi o motivo do sínodo, “convidava à conversão missionária” e segundo o cónego Rui Pedro este caminho foi de “descoberta de como o fazer em sinodalidade”.
O sacerdote aponta a “comunhão e a evangelização” como duas marcas deste caminho que fez a diocese estar “reunida em sínodo” e que quer “caminhar unida”.
“Foi uma experiência muito rica ao longo de sete anos, com várias etapas, desde a preparação que envolveu muita gente e muitos diocesanos, a própria vivência da assembleia diocesana , uma experiência de Pentecostes, depois surgiram três anos que se transformaram em quatro, devido à pandemia, e iniciámos a parte de receber a constituição sinodal e pensámos em haver uma avaliação”, explica.
Deste documento final, “que aponta alguns desafios e realidades”, o secretário da Assembleia Conclusiva do Sínodo Diocesano de Lisboa destaca que a JMJ Lisboa 2023 vai ser a “grande oportunidade” para colocar em prática as cinco opções pastorais que vão “servir para conduzir o caminho”.
“Não deixar que a constituição sinodal de Lisboa fique para a história, mas que se possa pegar nela e apontar caminho; o segundo ponto é a realidade das pastoral juvenil e universitária, como ideia de criar lugares onde os jovens se possam sentir em casa; o cuidado da caridade é outro ponto que se espera o olhar para as instituições de solidariedade como rosto da comunidade”, afirmou.
O cónego Rui Pedro refere ainda outros dois pontos: “cada paróquia possa pensar a realidade conjunta e repensar as paróquias como unidade pastoral” e “ensaiar novos métodos que impulsionem a senda missionária e evangelizadora”.
“Este é um documento final mas mais do que um documento que encerra é um documenta que desafia aos passos seguintes”, conclui.
PR/SN