Lisboa: Cardeal-patriarca continua a acompanhar vida da paróquia natal

Missa e almoço comemorativos dos 50 anos da «Missa Nova» vão incluir ofertas a D. José Policarpo

Alvorninha, Lisboa, 09 ago 2011 (Ecclesia) – O pároco de Alvorninha, terra natal do cardeal-patriarca de Lisboa, disse hoje à Agência ECCLESIA que D. José Policarpo continua a “acompanhar a vida da sua própria paróquia, apesar das suas obrigações pastorais”.

A freguesia do concelho de Caldas da Rainha recebe a 20 de agosto, dia em que passam 50 anos da primeira missa presidida pelo cardeal-patriarca, uma confraternização que se quer “aberta a todas as pessoas”, explicou o padre Rui Gomes, que espera a presença de familiares e conterrâneos do prelado, além de “todo o clero da diocese”.

O programa evocativo da ‘Missa Nova’ inicia-se ao meio-dia com uma eucaristia presidida pelo prelado, a celebrar no pavilhão D. José da Cruz Policarpo ou ao ar livre, opção que vai depender das condições atmosféricas, seguindo-se um almoço que inclui uma surpresa que o pároco só quer revelar no dia.

Na missa “haverá um gesto da paróquia com o senhor patriarca e também das autoridades civis presentes”, nomeadamente autarcas, além de “outro gesto que ainda está a ser elaborado”, disse o pároco, aludindo às ofertas que vão ser dadas ao cardeal-patriarca.

O padre Rui Gomes, de 33 anos, foi ordenado padre há sete por D. José Policarpo, que em 2007 o nomeou pároco de Alvorninha, freguesia com 3700 habitantes situada 100 km a norte de Lisboa.

O sacerdote classifica D. José Policarpo como uma pessoa “abrangente e atenta ao mundo” e diz que as declarações do prelado sobre a ausência de obstáculos teológicos à ordenação das mulheres não vão afetar as comemorações dos 50 anos da ordenação presbiteral, que se assinalam a 15 de agosto.

“Às vezes é querer pegar pelo secundário e não pelo essencial”, sublinhou o padre Rui Gomes, que entrou no seminário quando o atual cardeal-patriarca era bispo auxiliar de Lisboa.

D. José Policarpo foi ordenado bispo em 1978, tendo sucedido a D. António Ribeiro como patriarca de Lisboa em 1998, e três anos mais tarde foi criado cardeal pelo Papa João Paulo II.

RM

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