D. Manuel Clemente presidiu ao encerramento da Porta Santa na Sé
Lisboa, 14 nov 2016 (Ecclesia) – O cardeal-patriarca de Lisboa afirmou que o Jubileu da Misericórdia, que se conclui a 20 de novembro, deve deixar marcas na defesa da vida e da dignidade humana.
“Que, em suma, do ventre materno à sua finalização neste mundo, a existência de cada um seja legalmente protegida e solidariamente amparada, como valor que é por si só e nunca relativizada pelos outros ou até pelos próprios”, defendeu D. Manuel Clemente, na homilia da Missa a que presidiu na Sé de Lisboa, durante a qual se encerrou a Porta Santa jubilar.
O patriarca considera que a “graça deste Jubileu” deve levar os católicos a usar “misericórdia redobrada” na cidade.
“Que as famílias sejam tomadas como primeiríssimo bem da sociedade, garantindo a cada uma casa, subsistência e possibilidade de gerar vida, educar filhos e cuidar dos idosos”, apelou.
D. Manuel Clemente recordou ainda os sem-abrigo, os que procuram trabalho, os doentes e os presos.
A intervenção sublinhou a atitude de misericórdia de Jesus diante da “fragilidade” humana, um amor que alimenta a “esperança”.
“Que convincentes são os testemunhos diários de quem não esquece os que estão sós, visita os doentes e os presos, se interessa positivamente por familiares, por colegas de trabalho ou vizinhos de rua”, sublinhou.
Este domingo, nas catedrais e santuários de todo o mundo, foram fechadas as Portas da Misericórdia abertas no Ano Santo extraordinário convocado por Francisco, que se iniciou em dezembro de 2015.
A porta da Basílica de São Pedro vai ser fechada no próximo domingo, encerrando assim o Jubileu da Misericórdia.
OC