D. John Forrossuelo Du está em Lisboa a convite da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre
Lisboa, 22 mar 2014 (Ecclesia) – O arcebispo filipino John Forrossuelo Du está em Lisboa para falar sobre a situação dos cristãos no seu país, que em novembro último foi devastado pela passagem do tufão Haiyan.
Esta iniciativa nasceu de um convite da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) que, numa nota de imprensa publicada através da sua página na internet, convida todas as pessoas a escutarem o “testemunho” do prelado, a partir das 17h30, na igreja da Encarnação, junto ao Largo do Chiado.
Antes disso, o arcebispo vai estar no Santuário de Fátima, a partir das 11h00, para celebrar missa na Basília da Santíssima Trindade, seguida da oração do terço na Capelinha das Aparições.
No dia 8 de novembro de 2013, a região central do arquipélago das Filipinas foi atingida por um fenómeno natural que causou mais de seis mil mortos, 27 mil feridos e deixou cerca de um milhão de pessoas desalojadas.
Para ajudar aos trabalhos de reconstrução daquele país asiático, depois de um prejuízo material avaliado em 9,4 milhões de euros, a AIS tem uma linha de recolha de donativos especificamente direcionada para as vítimas do furacão Haiyan.
Mais de quatro meses depois da tragédia, “milhares de pessoas continuam a não ter casa onde se abrigarem” e “sem meios de subsistência pois perderam as alfaias agrícolas, os barcos de pesca, os animais que eram a sua fonte de rendimento, as fábricas onde trabalhavam, os tratores, os carros, as bicicletas”, sublinha a organização católica.
No entanto, acrescenta, essas pessoas “perderam familiares e amigos mas não perderam a fé nem a esperança. E continuam a sorrir e agradecer a Deus o dom da vida. Será possível não ajudar?”
D. John Forrossuelo Du, responsável pela arquidiocese filipina de Palo, vai ainda presidir este domingo, a uma eucaristia na capela do Colégio das Irmãs Vicentinas, no Campo Grande, a partir das 11h00.
O momento de oração contará com a participação especial da comunidade filipina radicada em Lisboa e das alunas do Instituto de Odivelas.
AIS/JCP