Presidente da Fundação JMJ confiante num bom acolhimento aos peregrinos
Lisboa, 26 jul 2023 (Ecclesia) – O Parque do Perdão, em Belém, começou hoje a receber os confessionários construídos por reclusos, para a JMJ Lisboa 2023, num momento acompanhado por D. Américo Aguiar e pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O presidente da Fundação JMJ adiantou o número de inscritos está a chegar aos 360 mil, o que significa, explicou, a “participação de um milhão e tal de jovens porque inscritos e participantes não é a mesma coisa”.
“Se da parte espanhola, tivermos uma adesão de não-inscritos, sem controlo, de centenas de milhares da noite para o dia, causa-nos constrangimentos a todos os níveis”, admitiu aos jornalistas, que acompanharam a visita.
Os números, segundo o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, estão “exatamente dentro das expectativas”.
“O que o Santo Padre repete é que não podemos esquecer que a participação nas jornadas é para aqueles que vêm e os que não podem vir a Lisboa”, acrescentou.
No Parque do Perdão, a JMJ propõe um espaço onde “os peregrinos podem fazer um encontro com o Cristo Misericordioso através do Sacramento da Reconciliação”, entre os dias 1 a 4 de agosto de 2023, das 10h00 às 18h00.
A construção dos 150 confessionários, onde estarão padres de diferentes nacionalidades, foi confiada a reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto.
A organização explica que a construção dos confessionários foi um serviço remunerado que valoriza o trabalho realizado pelos reclusos e contribui para a sua reinserção na sociedade.
O Papa vai confessar alguns peregrinos, às 09h00 do dia 4 de agosto, durante a sua próxima visita ao país.
O encontro mundial, que Portugal recebe pela primeira vez, inclui na sua programação um conjunto de eventos culturais, religiosos e desportivos, protagonizados pelos peregrinos da JMJ, que tem como tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39).
OC