Lisboa 2023: JMJ é «oportunidade» para juntar quatro congregações Maristas 

Irmãs, Missionárias, Irmãos e Padres Maristas reúnem-se em Carcavelos, na semana antes da JMJ, para «abrir horizontes» e experimentar o «que têm em comum»

Lisboa, 26 jul 2023 (Ecclesia) – O irmão Rui Pires, da equipa de organização do encontro internacional ‘Into The Deep’, disse à Agência ECCLESIA que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) tem sido “oportunidade” para juntar as quatro Congregações Maristas e que se reúnem para “abrir horizontes”. 

“Em Portugal a presença conhecida é dos irmãos Maristas mas, ao longo da História fundaram-se quatro congregações maristas e, nestes 200 anos, cada um estava na sua missão, um pouco afastados, mas curiosamente com a JMJ, a partir de 2013, as quatro congregações têm aproveitado a oportunidade para se juntar e ter momentos comuns”, referiu o jovem religioso.

Rui Pires defende que a JMJ Lisboa “é uma nova boa desculpa para todos se juntarem, novamente” e “celebrar que são família marista”. 

O encontro acolhe representantes das Pastorais Juvenis Maristas das Irmãs Maristas, das Irmãs Maristas Missionárias, dos padres Maristas (SM) e dos Irmãos Maristas (FMS).

Desde o dia 23 de julho que estão a chegar peregrinos, o encontro são quatro dias, de 26 a 30 julho, cada congregação é responsável por um dos dias para vermos e experimentar o que temos em comum, nos temas “acreditar, ter esperança, adorar e amar””.

Into the Deep”, rumo ao profundo, é o slogan que os jovens escolheram para “se conhecerem mais como família” e, para Rui Pires, é um desafio acolher irmãos de tantas nacionalidades.

“Ao Colégio Marista de Carcavelos vão chegar cerca de 220 peregrinos, oriundos do Sri Lanka, Madagascar, Coreia, Vietnam, Brasil, El Salvador e Guatemala, a maioria são irmãs maristas, teremos cerca de 40 padres maristas, os outros elementos são irmãs”, refere.

O entrevistado tem vivido “dias intensos” onde a comunicação tem sido a base, “desde a preparação, à recolha de dados, aos tempos de espera e ao acolhimento”, com muitas “sensibilidades diferentes”, mas partilha que todos os peregrinos trazem “um grande entusiasmo para viver estes dias e a semana da JMJ”. 

“Querem muito conectar-se com outros elementos maristas porque, no dia a dia, vivem na sua missão e há o desejo de abrir horizontes, por exemplo os dois irmãos maristas que chegam do Vietnam é a primeira vez que saem do país e voam, só de ver o entusiasmo de chegarem ao aeroporto, andarem de metro e serem acolhidos aqui tem sido emocionante ver a cara de impressionados deles”, descreve o religioso.

O irmão Rui Pires salienta ainda as “culturas, maneiras de estar e viver muito diversas”, temas a ter em atenção quando se fala de refeições, por exemplo. 

“Partimos de uma base que, em vários sítios do mundo o peixe não é alimentação comum, também por ter muitas espinhas, optámos por um menu tradicional, bem português, o facto de ser no colégio há a possibilidade de diversidade e o bacalhau vai ser rei, por não ter espinhas, e iremos ter um equilíbrio com carne e vegetais”, conta.

No último dia do Encontro Internacional de Jovens Maristas acontecerá o Festival Marista, no Externato Marista de Lisboa, dia 31 de julho, um dia “aberto a todos, incluindo às comunidades escolares dos colégios e casas maristas”.

“Acontece a grande receção dos jovens participantes e termos um momento de concerto à noite, todos estão convidados a fazer festa com a família marista”, refere.

SN

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Agência ECCLESIA

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