Lisboa 2023: «Inscreva-se, venha ajudar», apela Direção de Acolhimento e Voluntariado da JMJ (c/vídeo)

Primeira fase de inscrição para voluntários centrais termina a 20 de abril

Lisboa, 18 abr 2023 (Ecclesia) – Inês Rocha e Melo e Pedro Viana, voluntários no Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, apelaram ao voluntariado no encontro, incentivando às inscrições, independentemente da idade e da disponibilidade de tempo.

“Mesmo quem não tenha a disponibilidade completa, mesmo que não seja jovem, inscreva-se, venha ajudar. Acho que não se arrependerá”, disse Pedro Viana, da Direção de Acolhimento e Voluntariado (DAV) do COL, em entrevista à Agência ECCLESIA.

O voluntário da próxima edição internacional da JMJ, que decorre de 1 a 6 de agosto em Lisboa, salientou que as pessoas que se inscrevem no voluntariado “não têm de ser” jovens, porque há muitas coisas para fazer.

“Uma pessoa que não se ache tão jovem, pensa, ‘a Jornada Mundial da Juventude não é com certeza para mim, aquela confusão’, mas há muitas necessidades, muitas tarefas de acolhimento: receber em casa, receber na escola, receber na paróquia”, desenvolveu o elemento da DAV.

Segundo Inês Rocha, os voluntários de longa duração que “já começaram a chegar” são sobretudo internacionais, mas a “grande massa são os voluntários de curta duração”.

A organização portuguesa quer “atingir os 30 mil voluntários, que vão estar ao serviço 15 dias”, na semana anterior ao encontro e durante a JMJ Lisboa 2023.

“A maior parte dos voluntários internacionais são pessoas que estiveram nas outras Jornadas e se estão cá é porque tiveram uma experiência boa e quiseram retribuir”, acrescentou.

A primeira fase de inscrição para voluntários centrais, as pessoas que vão estar nos grandes eventos da JMJ em Lisboa, termina esta quinta-feira.

“Até 20 de maio, os primeiros já sabem o que poderão fazer durante a Jornada e, por isso, podem também preparar-se melhor. Os voluntários têm todos que fazer um caminho de preparação”, assinalou Pedro Viana, em entrevista emitida hoje no Programa ECCLESIA (RT2).

Sobre esta preparação, Inês Rocha, que também pertence à DAV do Comité Organizador Local, adianta que têm “um caminho” de formação que já começou a ser feito por todas as pessoas que já se inscreveram, através de uma plataforma e-learning, que ajudam a “preparar tecnicamente” mas o que querem “é que as pessoas se prepararem interiormente, e para aquilo que é a Jornada em si”.

“Aquilo que as pessoas vão fazer, à partida, tecnicamente não exige imenso, são tarefas simples, portanto, a preparação não é tanto a esse nível, mas para aquilo que é a Jornada”, desenvolveu.

Inês Rocha e Melo explica que, para além da plataforma online, têm tentado juntar os “voluntários presencialmente” e querem que a semana anterior à Jornada “seja o ponto de encontro dos voluntários todos”, porque “ainda não chegaram os peregrinos” e há oportunidade para “estarem uns com os outros, conhecerem as equipas e preparar as funções concretas”.

Para ser voluntário do COL, na JMJ 2023, é necessário ter mais de 18 anos, à data de 23 de julho, e ter disponibilidade total para acompanhar a Jornada entre 23 de julho e 7 de agosto, em Lisboa.

As candidaturas podem ser efetuadas online.

Os voluntários centrais são aqueles que colaboram nas tarefas e atividades relacionadas com os eventos centrais da Jornada: os encontros com o Papa, o Festival da Juventude, os eventos de abertura, a Cidade da Alegria ou os pontos de informação na cidade, entre outros.

Os voluntários paroquiais ajudam nos eventos e necessidades que vão existir nas paróquias que acolhem a JMJ Lisboa 2023, após uma formação específica e a formação de equipas, com os respetivos chefes.

Foto: JMJ Lisboa 2023

Há três Dioceses de Acolhimento (onde ficarão alojados peregrinos): Lisboa, Santarém e Setúbal.

A nível paroquial, os voluntários devem ter mais de 15 anos à data de 23 de julho, sendo necessária disponibilidade de 23 de julho e 7 de agosto, para acompanhar “eventos paroquiais, o acolhimento dos peregrinos, a distribuição dos kits e de alimentação”.

A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude, e desde então tem-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas por todo o mundo.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo passado pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

A próxima edição internacional vai decorrer na capital portuguesa de 1 a 6 de agosto deste ano, após ter sido adiada 12 meses, por causa da pandemia de Covid-19.

PR/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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