Iniciativa decorre no «Luiza Andaluz Centro de Conhecimento»
13 mar 2023 (Ecclesia) – A caminho da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 e para incentivar a reflexão da juventude para várias problemáticas da sociedade atual, o ‘Luiza Andaluz Centro de Conhecimento’ vai promover um conjunto de três sessões de conversas, no feminino, durante os meses de março, abril e maio.
“Estamos orientados para a Jornada Mundial da Juventude, não queríamos deixar de estar nesse alinhamento”, refere à Agência ECCLESIA a irmã Mafalda Leitão, religiosa das Servas de Nossa Senhora de Fátima, que integra a coordenação do Centro.
As ‘Conversas JMJ’ partem do tema escolhido pelo Papa para a próxima edição do encontro mundial de jovens, “Maria levantou-se e partiu apressadamente”, decorrendo na Casa de São Mamede, Rua da Escola Politécnica, 100, em Lisboa, um espaço “informal e familiar”.
“Queremos fazer este ciclo inteiramente no feminino, com jovens mulheres da nossa sociedade”, adianta a entrevistada de hoje no Programa ECCLESIA (RTP2).
Como é que nós, cristãs, mulheres empenhadas na sociedade, desempenhamos o nosso papel, que é fundamental para a sociedade e a Igreja? É único, é próprio, tem a ver com a nossa personalidade feminina e isso precisa de ser dito, partilhado”.
Nestas conversas vão partilhadas as experiências e percursos de vida de várias jovens mulheres e como a ligação com a fé de cada uma permitiu alcançar os seus objetivos e sonhos, num mundo em constante mudança.
A primeira sessão é no dia 30 de março, pelas 21h30, e tem como tema “Maria – mulheres de Hoje”, com a apresentação de “relatos dos sucessos, desafios e dificuldades na sociedade”.
“Levantou-se, superou e caminhou” é o tema da segunda sessão, às 21h30 do dia 27 de abril.
No dia 25 de maio, às 21h30, a sessão tem como tema “Apressadamente conectadas à vida”.
Durante o ciclo de conversas, o ‘Luiza Andaluz Centro de Conhecimento’ realiza a exposição de trabalhos de artistas portuguesas, em cada sessão.
A irmã Mafalda Leitão assume a necessidade de criar propostas em “linguagens novas”, que abram à “dimensão da fé”, num “espaço de respiro, no meio da cidade”.
A maior parte dos visitantes, adianta a religiosa, são pessoas com uma ligação “muito ténue” à fé, destacando a “paz que se respira” no local.
HM/LFS/OC