Encontro mundial tem «potenciais riscos», admite Inês Gonçalves
Lisboa, 16 mai 2023 (Ecclesia) – A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) realizou quatro ações de formação para mais de 200 colaboradores e voluntários do Comité Organizador Local para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.
A iniciativa estava prevista no protocolo de colaboração assinado a 2 de março de 2023 entre a Fundação JMJ Lisboa 2023 e a APAV.
O projeto visa por prevenir e preparar a ação de apoio à vítima de crime, dado ser “um evento de larga escala, com potenciais riscos” e, por isso, “queremos dar algumas ferramentas”, referiu Inês Gonçalves, uma das formadoras da APAV, citada pelo site oficial da JMJ 2023.
Estas ações de formação, promovidas nos dias 15 e 16 de maio, “foram uma oportunidade para os colaboradores e voluntários da JMJ Lisboa 2023 conhecerem melhor a própria missão da APAV bem como ao potenciais riscos e respostas aos mesmos que podem surgir durante o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa”, acrescenta a informação.
Com estes momentos, pretende-se que os colaboradores e voluntários” possam saber dar resposta a uma possível situação de alerta, dando apoio prático no terreno e encaminhando para os meios correspondentes”.
Para a JMJ Lisboa 2023, a APAV espera contar com equipas móveis e centros de apoio à vítima.
Inês Gonçalves sublinhou o facto de a APAV ser “um complemento e não vir substituir qualquer força de segurança”.
A Fundação JMJ Lisboa 2023 e a APAV assinaram um protocolo de colaboração com o objetivo de “planear, monitorizar e construir sinergias que previnam e antecipem a prontidão de resposta a quaisquer incidentes que possam ocorrer antes e durante o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa”.
OC