Cidade do Vaticano, 05 ago 2014 (Ecclesia) – O Vigário Apostólico de Trípoli, D. Giovanni Martinelli, revela que a comunidade cristã na Líbia “está reduzida ao mínimo”, mas permanece neste país do norte de África “enquanto existir um cristão que seja”.
“A comunidade cristã na Líbia já está reduzida ao mínimo mas pretendo continuar aqui, enquanto houver um cristão que seja devo ficar para assisti-lo. Não posso abandonar os poucos cristãos remanescentes”, disse D. Giovanni Martinelli à Agência Fides.
O Vigário Apostólico de Trípoli explicou que a Igreja “vive em sintonia com a presença dos leigos que atuam no setor de saúde” e que no contexto atual de guerra a permanência é uma “prova dura”.
“Não sei como tudo acabará mas tenho confiança que um grupo de pessoas permanecerá ao serviço da Igreja”, acrescentou o representante da Santa Sé na Líbia.
D. Giovanni Martinelli revela que em Cirenaica, na costa oriental, “não existem mais irmãs” e que em Trípoli “ainda existe uma boa presença de filipinos”, considerados “o coração da comunidade cristã neste país africano, mas “muitos deles estão de partida”.
À agência de notícias do Vaticano, o prelado assinala que “o problema”, no atual conflito, é saber qual a “fisionomia que o país vai assumir”.
“Os combates parecem ter cessado mas a situação permanece precária. O aeroporto está fechado e a viagem por terra, até a fronteira com a Tunísia, tornou-se impraticável”, informa o Vigário Apostólico de Trípoli.
Fides/CB