Liberdade Religiosa: Tema tem de estar nas «primeiras três linhas» da agenda da política externa da UE

Grupo Parlamentar de solidariedade com os cristãos perseguidos no mundo reuniu hoje pela primeira vez

Lisboa, 03 jun 2015 (Ecclesia) – O presidente do Grupo Parlamentar de solidariedade com os cristãos perseguidos no mundo afirmou hoje que o tema da liberdade religiosa tem de estar nas “primeiras três linhas” da agenda da política externa da União Europeia (EU).

“Mantendo-se esta crise, queremos conseguir que esta questão seja um ponto permanente na agenda do Conselho de Ministros de Negócios Estrangeiros da UE e que a senhora Federica Mogherini, que o preside, seja conduzida a ter esta questão sempre nas primeiras três linhas da sua agenda de preocupações”, afirmou José Ribeiro e Castro à Agência ECCLESIA.

O Grupo Parlamentar de solidariedade com os cristãos perseguidos no mundo realizou hoje a sua primeira reunião, onde foi designado presidente José Ribeiro e Castro, deputado do CDS, e vice-presidentes Carina João Oliveira, do PSD, e António Cardoso, do PS.

“Trata-se de um grupo parlamentar que procura dar resposta mais clara e mais atenta a um problema gravíssimo que existe há alguns anos e que se tem vindo a agravar de uma forma gritante: não há mês, semana e às vezes não há dia que não sejamos confrontados com notícias terríveis de assassinatos contra cristãos e às vezes comunidades inteiras”, lembrou José Ribeiro e Castro.

O deputado do CDS considera que “os países europeus não têm dado a resposta suficiente à gravidade do problema”, deseja que esta matéria esteja na “agenda política portuguesa e europeia” e seja uma prioridade para a alta representante da UE para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini.

José Ribeiro e Castro disse que Grupo Parlamentar vai apresentar-se proximamente à presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e ao núncio apostólico em Portugal, D. Rino Passigato.

O Grupo Parlamentar de solidariedade com os cristãos perseguidos no mundo tem um “modelo semelhante aos grupos parlamentares de amizade”, não tem “limite de membros” e deseja que os vários grupos se façam representar.

José Ribeiro e Castro referiu que os que integram este grupo e que forem reeleitos nas próximas legislativas assumiram o compromisso de "o reiniciar na próxima legislatura".

PR

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Agência ECCLESIA

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