Lisboa, 29 dez 2014 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) noticiou que o Governo da China vai publicar na internet, nos próximos dois anos, os locais de culto que estão em conformidade com a lei, para extinguirem “atividades religiosas ilegais”.
O diretor da Administração Estatal para Assuntos Religiosos, Wang Zuon, numa conferência de imprensa não fez nenhuma referência à Igreja Católica e referiu-se “apenas a ‘todos os locais budistas e taoistas’”, informa a fundação pontifícia.
As autoridades chinesas, ao extinguirem as “atividades religiosas ilegais” querem também identificar os “grupos não sancionados”
A lista que vai ser publicada durante os dois próximos anos vai dar a conhecer “nomes e endereços” dos locais que são considerados legais, o que demonstra “vontade” do Governo “estancar as atividades religiosas que consideram ilegais”, observa a fundação pontifícia.
Na sua página online, a AIS destaca o “aumento considerável”, nos últimos anos, de movimentos religiosos “não autorizados”, como o grupo Quannengshen ou o Falum Gong.
“Em relação à Igreja Católica tem havido também um recrudescimento de ações de repressão por parte das autoridades, nomeadamente a remoção de cruzes em igrejas cristãs”, acrescenta dando conta de diversos bispos e sacerdotes “fiéis a Roma” continuarem “detidos ou em paradeiro desconhecido”.
AIS/CB