Lisboa, 06 jan 2019 (Ecclesia) – A diretora da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Portugal vai visitar este domingo o Presépio de Priscos, na Arquidiocese de Braga, para “sensibilizar os visitantes” para os cristãos perseguidos.
“Esta visita ganha um especial relevo pelo facto de se ter introduzido entre os elementos cénicos que fazem transportar o visitante para a época as catacumbas, que serviam de local de sepultamento dos cristãos de Roma”, realça a AIS numa nota enviada à Agência ECCLESIA.
O secretariado português da AIS informa que a fundação pontifícia tem como “missão o apoio às comunidades cristãs vítimas de perseguição religiosa” e as catacumbas lembram essa perseguição aos cristãos e “a ausência de liberdade religiosa”, uma “realidade dramática” que tem afetado milhões de pessoas “desde os primeiros anos do cristianismo”.
Este domingo, quando a Igreja Católica celebra do Dia de Reis, Catarina Martins de Bettencourt visita “o maior Presépio Vivo da Europa” na companhia do pároco de São Tiago de Priscos, na Arquidiocese de Braga, o padre João Miguel Torres Campos.
Segundo o programa, a visita da diretora da AIS-Portugal ao Presépio de Priscos deve começar pelas 15h00, um dia depois de o secretariado português da fundação pontifícia promover um Concerto de Reis, com a atuação do Coro de Santo Amaro de Oeiras, pelas 16h00 deste sábado, na igreja de São Domingos, em Lisboa.
A 22 de novembro de 2018, a Fundação Ajuda Igreja que Sofre publicou o seu Relatório sobre a Liberdade Religiosa onde denuncia um aumento das violações a este direito e uma deterioração da situação das minorias religiosas, apresentando uma “lista negra” de países com violações significativas.
CB/OC