A liberdade religiosa deve fazer parte da “política externa” da União Europeia, defenderam em Bruxelas os deputados Mario Mauro e Konrad Szymanski, por ocasião da Conferência sobre a “Perseguição contra os Cristãos”.
O evento foi promovido pelo Parlamento Europeu, juntamente com o Partido Popular Europeu, a Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE) e a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Segundo dados revelados no encontro, 75% das pessoas oprimidas no mundo por motivos religiosos, cerca de 100 milhões de homens e mulheres, são de fé cristã.
Além disso, 170 mil cristãos morrem em cada ano por causa de sua fé, em conflitos religiosos ou por testemunhar publicamente a sua pertença religiosa. A hostilidade contra os cristãos concretiza-se no impedimento de professar da fé, na apreensão e destruição de lugares de culto e na proibição da educação religiosa.
Na conferência estiveram o bispo de Tombura-Yambio, no Sudão, Dom Edward Hiiboro Kussala; o bispo de Kirkuk, no Iraque, Dom Louis Sako; o presidente do “Newman College” de Thodupuzha, na Índia, T.M. Joseph.
A COMECE apresentou uma série de 11 recomendações às instituições europeias, lembrando que “o direito à liberdade religiosa está intimamente ligado aos outros direitos fundamentais”.
Departamento de Informação da Fundação AIS