I Congresso Nacional da Escola Católica A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) reclamou na manhã de hoje, em Fátima, um estatuto de igualdade com os estabelecimentos de ensino públicos, contestando a falta de apoios estatais. No discurso de abertura do I Congresso Nacional da Escola Católica o presidente da APEC, Pe. João Mónica, manifestou o desejo que “as nossas escolas possam ser reconhecidas como prestadoras de um verdadeiro serviço público a que tenham acesso todos os que as procuram”. Como tem sido apanágio dos responsáveis católicos nesta área, apelou-se a uma “não discriminação”, em benefício de uma posição estatal mais hegemónica na educação. A validade e a necessidade da proposta educativa católica foi vivamente defendida “Na sociedade actual procura-se o menor denominador comum entre valores, o que resulta em propostas genéricas que acabam por ofuscar e mesmo esconder os valores com significado. A escola neutra é um deserto sem oásis”, afirmou o Pe. João Mónica. “A consciência social está invadida por uma profunda crise de valores que se diluíram no subjectivismo e relativismo moral, o retira aos jovens segurança, alegria e sentido de vida e esperança”, acrescentou na sua intervenção inaugural. Presentes no Congresso, que decorre até Sábado em Fátima, estão o presidente do Secretariado Internacional de Educação Católica, Angel Astorgano, o delegado do Comité Europeu da Educação Católica (CEEC) junto do Conselho da Europa, Gilbert Caffin, e o secretário do CEEC, Etienne Verhack. Notícias relacionadas • Escolas Católicas exigem quadro de pluralismo educativo
