Leiria quer levar a pastoral da saúde às pessoas

Descentralizar a formação, chegando junto das pessoas que habitualmente não têm acesso a locais mais centrais onde decorre a formação. Esta é a proposta que a Pastoral da Saúde da diocese de Leiria faz a todos quantos queiram participar num “Encontro com a pessoa doente: desafios e oportunidades”. A proposta é ainda recente mas o sucesso da primeira formação – uma paróquia onde estiveram presentes 65 pessoas – faz antever um bom acolhimento da ideia. O Adelino Guarda, da Pastoral da Saúde explica que todos contactam com situações de doença ou dificuldades. Também comum é a sensação de “desarme face a algumas situações mais complexas. Não havendo receio de respostas previamente dadas, ajudar qualquer pessoa a reflectir sobre o assunto é prepará-la para enfrentar da melhor forma possível alguma situação futura”. As pessoas que visitam habitualmente doentes poderão ser um público alvo apara esta formação, mas “os ministros extraordinários da comunhão que estão em contacto com doentes e trabalhadores de centros sociais paroquiais entre um público muito mais vasto, pois basta que alguém esteja interessado nesta formação para poder participar. “Qualquer pessoa visita doentes, pois um amigo, um pai passa por essa situação, o que nos coloca numa situação de lidar com alguém em dificuldade”. Por isso visitadores de doentes, funcionários de instituições de assistência, membros de movimentos e serviços de acção social,voluntários de diversos âmbitos são pessoas a quem esta formação, não só pode, mas deve interessar pois é importante “despertar as pessoas para a realidade da doença ou da debilidade e prepará-las para essa situação”, sublinha o director da Pastoral da Saúde. De momento está agendada uma formação para os ministros extraordinários da comunhão para toda a diocese, a acontecer em Janeiro e a vigararia dos Milagres pediu também esta acção de formação. DE qualquer foram, esta iniciativa está ainda em fase de divulgação por isso mais solicitações irão surgir, nomeadamente a hipótese de a formação ser realizada para Instituições de Solidariedade Social. O esquema da formação pode ser também adequada às necessidades de quem solicita, desde que respeitando o esquema de oito horas. “O que importa é tocar o maior número de pessoas”. A formação é da responsabilidade do Pe. Adelino Guarda acompanhado pela equipa da Pastoral da Saúde, onde se incluem leigos, religiosos e pessoas portadoras de deficiência.

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Agência ECCLESIA

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