Leiria: Peregrinação da diocese ao Santuário de Fátima reuniu mais de 10 mil pessoas

D. José Ornelas convidou presentes a «transformarem o mundo pelo Espírito que receberam no Batismo»

Foto: Santuário de Fátima

Fátima, 18 mar 2024 (Ecclesia) – A 91ª peregrinação da Diocese de Leiria-Fátima ao Santuário da Cova da Iria, realizada este domingo, juntou mais de 10 mil pessoasna Eucaristia que marcou o regresso das celebrações dominicais ao recinto de oração.

O bispo de Leiria-Fátima presidiu à celebração e encorajou os peregrinos a “transformarem o mundo pelo Espírito que receberam no Batismo”, informa o Santuário de Fátima.

Ao início da manhã, os diocesanos de Leiria-Fátima escreveram o nome a data de Batismo na faixa de abertura da procissão que anunciava o tema da peregrinação “Pelo Batismo, somos Igreja” e que integrou, juntamente com as bandeiras paroquiais, a procissão inicial da Eucaristia.

Partindo do Batismo, D. José Ornelas apresentou o sacramento de iniciação cristã como oportunidade para os “filhos de Deus criarem mundo novo”, na família, nos movimentos eclesiais e nas comunidades.

“Foi no dia do nosso Batizado que nascemos para esta família que é a Igreja, uma Igreja que se está a renovar”, afirmou o bispo, lembrando a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, o Sínodo dos Bispos e a peregrinação diocesana como exemplos.

O bispo desafiou a comunidade diocesana a ser “expressão de Cristo no mundo” a partir do Espírito que receberam no Batismo, numa participação mais próxima e disponível na vida da Igreja e na realidade social do país.

No final da eucaristia, em que participaram cerca de mil crianças e jovens, os escuteiros distribuíram marcadores evocativos do Batismo, nesta que foi uma ação promovida pela Pastoral Familiar com o intuito de incentivar os diocesanos a celebrar o sacramento, pessoalmente ou em família.

Segundo o Santuário de Fátima, durante a tarde, o Centro Pastoral Paulo VI acolheu a festa diocesana, que “lembrou o passado, em ação de graça pelos dons recebidos pela JMJ Lisboa; evocou o tempo quaresmal presente, através de uma encenação de alguns passos da Paixão de Cristo; e perspetivou o futuro, a partir do Jubileu da Igreja”.

LJ/OC

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