Júlio Mendes destaca iniciativa essencial para as organizações sociocaritativas continuarem «a ser resposta» para os problemas
Leiria, 20 mar 2014 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas de Leiria-Fátima apela à generosidade das pessoas, no âmbito da participação no peditório público que vai decorrer entre hoje e domingo.
Em declarações à Agência ECCLESIA, Júlio Martins sublinha que estão em causa fundos essenciais para as diversas Cáritas diocesanas poderem “continuar a ser resposta” para os problemas das pessoas mais carenciadas, muitas delas em situação “de quase desespero”, à procura de “uma luz ao fundo do túnel”.
No caso da região da Diocese de Leiria-Fátima, a principal preocupação da Cáritas é o desemprego.
“O grande problema de facto são as situações criadas pela falta de emprego, as pessoas que deixaram de receber subsídio de desemprego, em que o rendimento de reinserção muitas vezes não chega para fazer face às despesas”, adianta Júlio Martins.
Para ajudar as pessoas em busca de alternativas de emprego, a Cáritas de Leiria-Fátima tem em funcionamento na região um conjunto de grupos de interajuda social (GIAS).
[[v,d,4505,]]Este projeto, criado pela Cáritas Portuguesa, tem âmbito nacional e pretende funcionar como uma rede de partilha de soluções, ao mesmo tempo que pretende reforçar a energia, a confiança e a esperança dos participantes.
Para apoiar as famílias mais desfavorecidas, quer em termos materiais quer económicos ou técnicos, a Cáritas de Leiria-Fátima tem à disposição um serviço de atendimento, aberto três vezes por semana e uma loja solidária, que proporciona roupa, alimentos e mobiliário, entre outras ajudas.
Inserido na Semana Nacional da Cáritas, que este ano tem como tema “Unidos no amor, Juntos contra a fome”, o peditório público vai decorrer em diversas cidades e estabelecimentos comerciais.
Em 2013, a iniciativa possibilitou a angariação de cerca de 300 mil euros que foram depois distribuídos por diferentes projetos apoiados pelas Cáritas Diocesanas, um pouco por todo o país.
SN/JCP