Leiria-Fátima: O cardinalato «não é uma promoção na carreira» – D. António Marto

Celebração assinalou a dedicação da catedral nos 100 anos da restauração da diocese

Foto Cátia Filipe, D. António Marto na Missa de aniversário da dedicação da Catedral de Leiria-Fátima

Leiria, 13 julho 2018 (Ecclesia) – D. António Marto afirmou hoje na homilia da Missa da dedicação da catedral que a sua nomeação para cardeal “não é uma promoção na carreira” e disse que a renovação na Igreja realiza-se a partir da santidade e da missão.

“Não se trata de uma promoção na carreira”, lembrou o bispo de Leiria-Fátima, esta noite, a respeito da sua escolha, pelo Papa Francisco, para cardeal.

“A minha pessoa não conta nada”, acrescentou.

Para D. António Marto, a sua nomeação para cardeal é “um serviço à Igreja universal, em comunhão com o Papa Francisco, como seu colaborador mais próximo, no serviço da Igreja e da renovação que ele lhe quer imprimir”.

“A grande reforma da Igreja que o Papa Francisco empreendeu e nos convida a colaborar para a tornar mais fiel ao estilo evangélico realiza-se a partir da dimensão da santidade e da dimensão missionária. Sem elas nenhuma reforma poderá renovar a Igreja”, sustentou.

O bispo de Leiria-Fátima presidiu hoje à Missa que assinalou a dedicação da catedral, num ano em que se celebram os 100 anos da restauração da diocese.

Durante a celebração, foram enviados em missão de 16 membros do grupo missionário Ondjoyetu, 3 para Angola e 13 para Figueiró dos Vinhos, e 100 caminheiros do Corpo Nacional de Escutas para o Rover Way, na Holanda.

Na homilia da Missa da dedicação da catedral, o cardeal D. António Marto referiu que em causa não está só a evocação de “um monumento, uma obra de arte, um edifico imponente”.

“A festa de dedicação da catedral evoca não apenas os muros do edifico, mas ante de mais o mistério da Igreja diocesana, reunida em nome do Senhor, à volta do seu bispo, como sucessor dos apóstolos”, afirmou.

O bispo de Leiria-Fátima referiu que o edifício é imagem das “pedras vivas” e evoca “a figura do bispo que, precisamente a partir da catedral, garante a comunhão com a fé dos apóstolos” e exprime a unidade de todos os “membros da Igreja diocesana” em união com a “Igreja universal, em comunhão com o Papa”.

O cardeal D. António Marto referiu que a catedral é a “síntese de todo caminho de um povo”, “crente católico que peregrina” na região de Leiria-Fátima.

D. António Marto foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório que decorreu no Vaticano no dia 28 de junho.

PR

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Agência ECCLESIA

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