Bispo presidiu à celebração da Vigília Pascal, na Sé de Leiria, encorajando assembleia a viver o que anuncia

Leiria, 20 abril 2025 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, presidiu na noite deste sábado santo à Vigília Pascal na Sé de Leiria, durante a qual foram batizados cinco jovens.
“Este é o primeiro dia da vossa ressurreição. Recebeis hoje uma vida que não acaba. A vida que se recebe no batismo é a vida de filhos e filhas de Deus”, disse o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) aos recém-batizados, na homilia, informa a diocese de Leiria-Fátima.
D. José Ornelas destacou a missão que agora se inicia para os novos membros da Igreja, convidando jovens a viver a fé “com gosto” e “com verdade”.
“Não viestes aqui apenas para receber uma bênção pessoal. Viestes para assumir a vossa vocação na Igreja. Do vosso coração nascerão coisas belas”, referiu.
Durante a homilia, D. José Ornelas evocou o nascimento de uma “nova maneira de viver”, com a ressurreição de Jesus.
“Pensávamos que a salvação vinha pelos exércitos, pela força, pelos triunfos. Mas não — esse não era o caminho. O verdadeiro caminho era novo: um mundo que nascia onde essas armas desapareciam”, afirmou.
Segundo o bispo, “o Jesus ressuscitado é o mesmo que passou por esta terra a fazer o bem, a curar os doentes, a ensinar”: “Ele veio criar um mundo novo no coração das pessoas. É este o caminho que nos liberta do mal”.
No final da homilia, o presidente da CEP encorajou os presentes, referindo que a Igreja precisa de todos, “de bispos, de padres, de diáconos, de artistas, de servidores”.
“Sejam homens e mulheres de vida, de esperança, de alegria, de paz. E não desanimem. O mundo precisa de vós. Deus precisa de vós”, expressou.
Dirigindo-se aos que na celebração renovavam o seu compromisso e aos que iniciam hoje um novo serviço na Igreja, D. José Ornelas pediu para viverem o que anunciam.
“Não finjam alegria e esperança. Vivam-na. E transmitam-na nas vossas famílias, nas vossas comunidades, nas vossas casas. Porque os filhos e filhas da Igreja, hoje, têm de brilhar”, salientou.
LJ