Leiria-Fátima: D. António Marto pediu política amiga da família

Diocese realizou 83.ª Peregrinação ao Santuário de Fátima

Fátima, Santarém, 06 abr 2014 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, pediu hoje aos políticos portugueses que promovam medidas que respondam às necessidades das famílias “em todas as dimensões”.

“Creio que posso interpretar os vossos sentimentos de que a família é um bem para a sociedade. Então, daqui, em nome de todos, pedimos aos nossos governantes uma política amiga da família, através de medidas sociais, fiscais e legislativas que promovam e apoiem o bem-estar das nossas famílias em todas as dimensões”, declarou D. António Marto, na homilia da Missa celebrada esta manhã no Recinto de Oração do Santuário de Fátima.

A celebração marcou a 83ª peregrinação anual da Diocese de Leiria-Fátima à Cova da Iria, este ano sob o lema ‘Com Maria, testemunhar o amor conjugal como dom e vocação’.

O bispo diocesano enunciou aquelas que considera serem as principais áreas em que o apoio às famílias deve ser concretizado: “A casa, a saúde, a educação e o crescimento da natalidade, para que os jovens não tenham medo de constituir família”.

Segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA pelo Santuário de Fátima, além dos peregrinos da diocese, estavam presentes outros onze grupos, vindos de Portugal, Brasil, Espanha e Itália, incluindo o dos Amigos do Verbo Divino, em peregrinação nacional sob o lema ‘Pelo espírito a alegria do Evangelho’.

“A temática em destaque em todos os momentos da peregrinação procura colocar em evidência a família como comunidade de vida e de amor, isto no seguimento do plano pastoral da Diocese de Leiria-Fátima que, no biénio de 2013-2014, dedica os seus trabalhos, celebrações e iniciativas ao tema «A beleza e a alegria de viver em família»”, sublinha a nota de imprensa.

D. António Marto definiu a família como “lugar de identidade e de afetos” e como espaço “para o primeiro crescimento na companhia dos familiares”.

Segundo o bispo, a família é o “valor primeiro que é dado a cada um” e o “património mais belo e mais valioso da humanidade”.

“Não deixemos cair a vida familiar na banalidade, na superficialidade, na vulgaridade; demos-lhe altura e qualidade com a vida espiritual”, acrescentou o atual vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

OC

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