Leiria-Fátima: D. António Marto incentivou o clero à escuta e aprendizagem uns com os outros

Padres diocesanos refletiram sobre Eucaristia e sinodalidade

Leiria, 01 fev 2022 (Ecclesia) –D. António Marto incentivou o clero da Diocese de Leiria-Fátima à escuta e aprendizagem uns com os outros, como é pedido pelo processo sinodal, no final da formação anual que foi realizada por videoconferência, em dois turnos.

Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, o vigário-geral da diocese, padre Jorge Guarda, sublinha os apelos deixados pelo cardeal, segundo o qual é fundamental para a Igreja o caminhar juntos e “pôr-se à escuta do mundo para compreender os desafios que coloca para a missão”.

D. António Marto assumiu funções de administrador apostólico da diocese até à tomada de posse do novo bispo, D. José Ornelas, a 13 de março.

A formação do clero de Leiria-Fátima concluiu-se a 27 de janeiro e o anterior bispo diocesano “insistiu na colaboração e no exercício do discernimento juntos”, para identificar os caminhos novos e a linguagem apropriada para “uma ação pastoral que leve o Evangelho aos homens e mulheres deste tempo”.

A iniciativa reuniu cerca de 55 padres, em dois turnos, na plataforma Zoom, incluindo uma conferência do padre Sérgio Leal sobre o tema ‘O ministério pastoral numa Igreja sinodal’.

O sacerdote da Diocese do Porto, especialista em sinodalidade, desenvolveu a reflexão em seis subtemas: o tempo oportuno da sinodalidade; as suas raízes bíblicas e elementos fundacionais; a perspetiva do Papa Francisco; o estilo de ser da Igreja como povo em caminho; as implicações para o exercício do ministério e as estruturas; processos e lugares que permitem concretizar a dinâmica sinodal da Igreja.

Ao clero da Diocese de Leiria-Fátima foi também apresentada a nova tradução do missal romano, que vai entrar em vigor na Quinta-feira Santa, pelo padre João Peixoto.

Na formação do clero de Leiria-Fátima, o diretor do Departamento Diocesano do Património Cultural, Marco Daniel Duarte, abordou o tema ‘Eucaristia, arquitetura e conservação dos lugares sagrados’, onde “ajudou a compreender” o significado dos edifícios, as imagens e objetos para o culto, por exemplo.

CB/OC

 

 

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Agência ECCLESIA

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