Próximo biénio é dedicado ao tema da família
Leira, 09 out 2013 (Ecclesia) – A Diocese de Leiria-Fátima reuniu mais de 600 pessoas na assembleia diocesana que marca o início do ano pastoral, com um núcleo temático dedicado ao amor conjugal como “dom e missão” para a Igreja e para a sociedade.
“A família é um dos principais valores apontados pela maioria das pessoas para a sua estabilidade e felicidade. Sobretudo nestes tempos de crise económica e social, os cristãos são chamados a testemunhar a beleza do matrimónio entre um homem e uma mulher, como dom de Deus e como missão ao serviço da Igreja e da sociedade”, introduziu D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, ao apresentar a Carta Pastoral para o próximo biénio dedicado à família.
Segundo o bispo diocesano, “só pessoas cheias de entusiasmo podem contagiar outras na esperança e na alegria”, explicou aos leigos, religiosos e sacerdotes que marcaram presença na assembleia diocesana na Sé de Leiria, este domingo.
O prelado referiu que a Palavra de Deus, “fonte da fé”, revela o casamento como “dom da criação boa e bela de Deus” que é a “marca de excelência e de qualidade” da família cristã, revela o Gabinete de Informação e Comunicação, da Diocese Leiria-Fátima, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Por isso, o matrimónio é uma resposta a esse dom que “insere” os cristãos “no próprio mistério do amor de Deus” expresso na comunhão dos esposos e que se destina à multiplicação da vida, “também sob a forma da transmissão da fé aos filhos”, desenvolveu.
“A família cristã é chamada a tornar-se comunidade de fé, de graça e de oração, escola das virtudes humanas e cristãs, lugar do primeiro anúncio da fé aos filhos”, assinala, na Carta Pastoral.
“A família é uma riqueza tão grande que merece todo o apoio do Estado, da Igreja e das comunidades” acrescentou D. António Marto que defendeu a necessidade de “haver critérios de compreensão e caridade” em situações de crises e ruturas.
O tema do ano pastoral – ‘Amor conjugal, dom e vocação’ – foi apresentado por Juan Ambrosio, professor da Universidade Católica Portuguesa, com uma conferência intitulada ‘Eu quero ser para ti – pistas para um itinerário’.
“A humanidade para ser plena tem de contar com esta complementaridade entre o homem e a mulher” porque “Deus criou a humanidade quando criou o homem e a mulher”, explicou o docente, para assinalar que a família, a sociedade e a religião são “os três pilares nos quais se edifica a pessoa humana”.
CB/OC