Bispo convidou a «não esquecer o encanto das coisas simples e belas» no final da festa diocesana que assinalou centenário da restauração
Leiria, 18 jun 2018 (Ecclesia) – O bispo de Leiria-Fátima encerrou este domingo a Festa da Fé, que comemorou os 100 anos da restauração desta diocese, e referiu a importância de descobrir “como ser Igreja missionária” no século XXI.
“Como é bela esta minha Igreja, esta nossa Igreja!”, afirmou D. António Marto na Sé, depois de uma procissão acompanhada pelas imagens dos padroeiros diocesanos, Santo Agostinho e Nossa Senhora de Fátima.
A organização da ‘Festa da Fé’ adiantou que cerca de 3500 pessoas participaram na Missa de da iniciativa diocesana, na Praça da República.
A Diocese de Leiria-Fátima informa que na Eucaristia, D. António Marto realçou a importância de descobrir “como ser Igreja missionária neste século XXI”.
A partir da liturgia deste domingo, o bispo diocesano explicou que o Reino de Deus é semente lançada ao mundo e que o seu nascimento e crescimento é “sobretudo uma obra de Deus, da qual somos colaboradores”.
“Este tempo difícil, de mudança de época é mais tempo de sementeira do que de colheita”, observou, destacando que “os frutos” podem não ser vistos pelos atuais “colaboradores”.
D. António Marto fez também o desafio de cada pessoa “não esquecer o encanto das coisas simples e belas”, como um sorriso, uma presença amiga, uma mão estendida.
A Praça Paulo VI recebeu ainda o último momento desta ‘Festa da Fé’ que foi a geminação de paróquias, escolhidas por sorteio, e duas a duas assinaram um documento e levaram as maquetes das igrejas paroquiais.
Este domingo, o último de três dias de festa, o Jubileu das Vocações, antes da celebração, juntou 56 casais, duas religiosas, duas leigas consagradas e quatro padres que celebram os 25, 50 ou 60 anos da sua vocação, com partilha de testemunhos de vida.
De manhã, por exemplo, cerca de 800 adolescentes do 8.º ao 10.º ano e mais de 200 catequistas e acompanhantes percorreram os principais edifícios diocesanos e outros pontos da cidade, investigando a história da Igreja diocesana e da sociedade leiriense.
No seu sítio online, a Diocese de Leiria-Fátima realça que a Festa dos Carismas, o mapa gigante da diocese e outros espaços permanentes da festa foram locais de passagem.
Com o tema ‘Alegria de ser Igreja’, que se insere em três dinâmicas “sair, escutar e festejar”, o encontro diocesano começou na sexta-feira e realizou-se em diferentes locais de Leiria, com celebrações, música, cinema, uma conferência, exposições e tasquinhas.
A Diocese de Leiria-Fátima está a comemorar e a celebrar os 100 anos da restauração desta Igreja: ‘Quo vehementius’ é o nome da Bula da Restauração do Bispado de Leiria que foi assinado pelo Papa Bento XV, a 17 de janeiro de 1918.
CB/OC