D. António Marto espera que reunião no dia das eleições «não impeça ninguém de votar»
Leiria, 18 set 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Leiria-Fátima convocou os fiéis para uma assembleia no início do biénio pastoral dedicado ao “aprofundamento da relação com a Virgem Maria”, a 4 de outubro, no Seminário-Centro Pastoral Diocesano, em Leiria.
“Um evento como este testemunha a nossa união no amor de Cristo, exprime e reforça a comum pertença à mesma e grande família espiritual, promove a comunhão eclesial e imprime nos nossos corações maior sentido de corresponsabilidade na missão comum”, explica D. António Marto.
No convite enviado à Agência ECCLESIA, o bispo diocesano, para além da assembleia diocesana, “em comunhão visível”, vão celebrar o Dia da Igreja Diocesana, com a abertura solene do novo ano pastoral, e vai ser apresenta a carta pastoral e o programa comum.
Na missiva à diocese, D. António Marto recorda que o novo biénio pastoral da Igreja de Leira-Fátima – ‘Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia’ – vai ser dedicado ao “aprofundamento da relação com a Virgem Maria na vida cristã”, no contexto das Aparições marianas na Cova da Iria.
“Embora seja dia de eleições, espero que a participação na Assembleia não impeça ninguém de votar, cumprindo o seu direito e dever de cidadania”, assinala ainda o prelado.
A assembleia está marcada para a tarde do dia 4 de outubro, no Seminário-Centro Pastoral Diocesano, em Leiria.
No contexto do novo biénio pastoral, o jornal diocesano ‘Presente’ adianta que D. António Marto vai publicar esta semana uma carta pastoral sobre a Virgem Maria e as Aparições de Fátima, em ordem à celebração do centenário do acontecimento de 1917.
“Integrando também o tema do Ano Jubilar da Misericórdia, o documento fala da figura de Maria na história da salvação e da atualidade da mensagem de Fátima”, explica o jornal.
Segundo a publicação, D. António Marto reconhece que há ideias incorretas sobre a Virgem Maria e visões superficiais sobre Fátima e a sua mensagem e defende que o amor dos católicos à Mãe de Jesus e sua mãe não pode ficar-se por “uma mera devoção sentimental” mas uma relação de “amor filial que ajuda a viver unidos a Cristo”.
CB