Responsáveis alertam para «campanha de desacreditação geral» da instituição
Lieira, 18 mar 2017 (Ecclesia) -A Direção da Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima lamentou, em comunicado, o que denominou como “campanha de desacreditação geral” da instituição católica.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis começam por informar que alguns voluntários que participam no peditório anual desta Cáritas, a decorrer até domingo, têm sido abordados de “modo agressivo, mal-educado e inconveniente”.
Para a Cáritas de Leiria-Fátima, a situação está ligada a notícias que alguns órgãos de comunicação social, nos últimos dias, têm publicado a respeito da Cáritas Diocesana de Lisboa.
“Com a situação de descrédito da ação social da Cáritas em que alguns meios de comunicação social embarcaram e que se reflete na previsível diminuição de ofertas por parte dos cidadãos, as possibilidades de manutenção de ajuda aos mais carenciados que vimos assegurando aos longo de muitos anos e que se agravou nos últimos, ficam seriamente prejudicadas”, adverte Júlio Martins, presidente da Direção da Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima.
“Quem acaba por sofrer mais com esta campanha de desacreditação geral é o elo mais fraco da sociedade, os pobres”, acrescenta.
Após recordar que as várias Cáritas diocesanas têm autonomia na sua gestão, o responsável da Diocese de Leiria-Fátima refere que “os exercícios dos últimos anos, coincidentes com os anos de maior crise em que aumentou significativamente o número de pedidos e diminuíram as ofertas, foi deficitário ou praticamente nulo”.
Em 2016 foram angariados, nesta diocese, 19 118 euros no peditório anual da Cáritas.
OC