Organização católica com presença particular nos países de expressão oficial portuguesa
A Associação Leigos para o Desenvolvimento (LD) vai enviar este ano 12 novos voluntários para “um serviço de desenvolvimento e de promoção”, particularmente empaíses de expressão oficial portuguesa como São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
Segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA, estes voluntários, a que se junta mais uma jovem, em Angola, que renova por mais um ano, vão viver “uma grande experiência de promoção humanitária, integrando projectos em áreas fundamentais como a Educação, o Desenvolvimento Comunitário, a Saúde e a Promoção Social”.
Os voluntários, oriundos de vários pontos do país, rondam os 27 anos de idade e são na sua maioria mulheres (apenas 4 homens), que passaram por “uma formação especial, ao longo de um ano, para poderem partir em missão”.
Para assinalar a partida destes jovens, realizar-se-á uma Missa de envio, no próximo dia 5 de Setembro, no Colégio São João de Brito, em Lisboa.
No Centro Juvenil da Graça em Benguela (Angola), Centro Cultural Santa Cruz no Uige (Angola), Centro Semente em Cuamba (Moçambique) e no Projecto Integrado de Lembá (São Tomé e Príncipe), os LD “estarão a trabalhar directamente na formação dos recursos humanos locais, transmitindo-lhes conhecimentos e validando competências”.
Por outro lado, tanto em Moçambique como em Timor, indica a Associação católica, “continuar-se-á a apostar no Ensino Pré-Escolar em Língua Portuguesa, nos locais onde a língua materna não é o português levando a que se criem barreiras à escolarização primária das crianças”.
Os Leigos para o Desenvolvimento comemoram em 2011 vinte e cinco anos de existência. São uma Associação católica, dotada de personalidade jurídica canónica e civil, reconhecida como uma Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONGD).