Como resposta à anulação da visita de Bento XVI à Universidade “La Sapienza” de Roma, um grupo de leigos, convidados pelo director do jornal “Il Foglio”, Giuliano Ferrara, organizaram uma vigília de testemunhos em defesa do direito à palavra do Papa. Ferrara considera que agora o discurso do Papa terá uma ressonância mundial por causa da intolerância. Na vigília encontravam-se professores e autoridades académicas da Universidade “La Sapienza”, que anunciaram iniciativas para manifestar o seu desacordo contra a intolerância. Eugenia Roccella, jornalista e escritor, afirma que “os professores da universidade de Roma que agiram para boicotar a visita de Ratzinger, levando à ocupação da reitoria”, realizaram “um acto de intolerância”. “Nós não somos intolerantes, somos liberais, pensamos que o direito de palavra não deve ser negado a ninguém, em linha de princípio, e pensamos sobretudo que Ratzinger é um Papa, um teólogo, um grande intelectual do século passado, que se colocou à disposição do nosso tempo para nos ajudar a raciocinar”, acrescentou.“ O Cardeal Camillo Ruini convidou para o próximo Domingo todos os romanos para manifestarem na Praça São Pedro o seu afecto por Bento XVI. O Vigário do Papa para a diocese de Roma considera que o Angelus, ao meio-dia, “será um gesto de afecto e de serenidade, será expressão da alegria que sentimos por ter Bento XVI como nosso Bispo e nosso Papa”. “Nesta circunstância que atinge dolorosamente toda a nossa cidade, a Igreja de Roma exprime a sua filial e total proximidade ao seu bispo, o Papa, e dá voz àquele amor, àquela confiança, àquela admiração e gratidão por Bento XVI que está no coração do povo de Roma”, indicou. Redacção/H2ONews