Legislativas 2025: Bispo de Beja apela à participação nas eleições, que se constitui uma oportunidade de contribuir para a «promoção do bem comum»

D. Fernando Paiva publicou nota a convocar diocesanos a votar no dia 18 de maio

Foto: Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Beja, 12 mai 2025 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. Fernando Paiva, divulgou este sábado uma nota a apelar à participação dos diocesanos nas eleições legislativas portuguesas de 18 de maio, promovendo o bem comum.

“Votar é um dever e um direito cívico, é a oportunidade de darmos o nosso contributo para a promoção de bem comum, participando ativamente na escolha daqueles que nos irão governar”, afirmou D. Fernando Paiva, no comunicado publicado no sítio online da diocese.

O bispo assinala que “o cristão, a partir da sua fé, é chamado a dar o seu contributo, no sentido da construção uma sociedade mais justa, onde sejam reconhecidos o valor da vida, a dignidade e a liberdade de todo e cada ser humano, qualquer que seja a sua idade, condição social, económica, cultural, religiosa e onde seja dada uma atenção especial aos mais fragilizados e carenciados”.

“Não cedamos à tentação do desencanto e do desânimo. Não desistamos de contribuir para o bem comum”, pede.

No comunicado final 211ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, no dia 1 de maio, os bispos portugueses manifestaram-se a propósito das eleições legislativas apelando “aos partidos políticos para que colaborem numa campanha eleitoral honesta e esclarecedora, acima de qualquer interesse pessoal ou partidário”.

“É urgente um diálogo entre as principais forças políticas para que destas eleições nasça uma estabilidade governativa capaz de restabelecer a esperança dos cidadãos e atender à primazia do bem comum, à justiça social e ao cuidado para com os mais vulneráveis”, escreveram.

O episcopado português pediu “aos cidadãos para que, no próximo dia 18 de maio, exerçam o seu direito de voto refletido e informado”, realçando que “votar é um direito e um ato de participação ativa na construção da sociedade que ninguém deve negligenciar”.

LJ/OC

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