Legislativas 2025: Associação dos Juristas Católicos apela ao voto «com responsabilidade e consciência»

Participar nas eleições é, para o organismo, «um dever» e um «compromisso dos católicos para com a causa comum»

Foto: Lusa

Lisboa, 16 mai 2025 (Ecclesia) – A Associação dos Juristas Católicos apela ao voto nas eleições legislativas portuguesas, deste domingo, incentivando a que seja feito com “responsabilidade e consciência”.

“Com a aproximação das eleições legislativas, no próximo domingo, 18 de maio, a Associação dos Juristas Católicos (AJC) vem apelar ao voto, lembrando que o seu exercício corresponde a um dever e a um compromisso dos católicos para com a causa comum”, pode ler-se, em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A AJC lembra as palavras do Papa Francisco a este respeito, quando afirmou que “a democracia tem em si um grande e indubitável valor: o de estar ‘juntos’, o facto de o exercício do governo se realizar no contexto de uma comunidade que se confronta livre e secularmente na arte do bem comum, que nada mais é do que um nome diferente para o que chamamos de política”.

A declaração está presente no livro “No coração da democracia”, uma antologia de discursos e mensagens papais, editada pelo jornal italiano «Il Piccolo» e pela Livraria Editora Vaticana.

Segundo os juristas católicos, “ao votar, com responsabilidade e em consciência, em projetos concretos que assumam a proteção da dignidade da pessoa humana nas suas várias exigências, os direitos humanos e uma sociedade solidária, os cidadãos contribuem, assim, para a realização do bem comum”.

Pouco mais de um ano depois, os portugueses são chamados novamente a votar nas eleições legislativas, marcadas para de 18 de maio, depois de o Governo cair.

No comunicado final 211ª Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, no dia 1 de maio, os bispos portugueses manifestaram-se a propósito deste ato eleitoral, apelando “aos partidos políticos para que colaborem numa campanha eleitoral honesta e esclarecedora, acima de qualquer interesse pessoal ou partidário”.

“É urgente um diálogo entre as principais forças políticas para que destas eleições nasça uma estabilidade governativa capaz de restabelecer a esperança dos cidadãos e atender à primazia do bem comum, à justiça social e ao cuidado para com os mais vulneráveis”, escreveram.

O episcopado português pediu “aos cidadãos para que, no próximo dia 18 de maio, exerçam o seu direito de voto refletido e informado”, realçando que “votar é um direito e um ato de participação ativa na construção da sociedade que ninguém deve negligenciar”.

LJ/OC

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