Os governos latino-americanos “não pensam na família quando legislam” – lamentou o Cardeal Javier Errázuriz, arcebispo de Santiago do Chile, no VI Encontro Mundial das Famílias, a realizar no México. E acrescenta: “preocupa a igreja que os governos não tenham nos seus Ministérios e Secretarias de Estado uma área destinada a estudar os impactos sobre a família de determinadas leis”. Partindo de estudos especializados sobre estas matérias da família, o cardeal chileno sublinha que uma “família sólida auxilia o bem-estar individual dos seus membros”. Quando falta o pai ou a mãe, o indivíduo envolve-se “com mais frequência em conflitos”. Uma investigação realizada no Norte da Europa concluiu que as crianças que permanecem nos primeiros três anos na companhia da mãe mostram uma tendência menor para cair nos problemas da droga e no crime” – afirmou o cardeal de Santiago do Chile. A chave da solidariedade “A solidariedade não é só outra virtude. É a chave para descobrir a verdade na relação da família e o fundamento para construir a civilização do amor” – afirmou Carl Anderson, consultor do Conselho Pontifício para a Família, no Encontro Mundial das Famílias que termina amanhã (dia 18 de Janeiro), na cidade do México. Na conferência «Família e Solidariedade», o orador recordou que João Paulo II escreveu sobre a solidariedade no contexto de unidade na sua encíclica «Sollicitudo rei Socialis». Citando o «Papa da Família», Anderson chegou à conclusão que o papel da solidariedade através da família “é algo mais que outra «virtude social» junto da verdade, liberdade, justiça e caridade” Notícias relacionadas • Humanidade é fundada na diferença sexual • Comunicação Social influencia demasiado os jovens • Família é a escola mais eficaz