«Laudato si»: Bispo de Coimbra pede que encíclica promova «mudança de cultura e de mentalidade»

D. Virgílio Antunes elogia «coragem» do Papa Francisco

Lisboa, 19 jun 2015 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra sustentou que a nova encíclica do Papa, ‘Laudato si’, dedicada a questões ecológicas, deve ter consequências para “a realidade política” internacional e portuguesa para uma “mudança de cultura e de mentalidade”, superando o “imediatismo”.

D. Virgílio Antunes pede um compromisso aos responsáveis políticos em temas de fundo, “que não sejam questões de conveniência nem de interesses imediatos, simplesmente de conquista de voto, mas que haja efetivamente programas adequados, medidas, propostas que sejam consequentes”

Em entrevista à Rádio Vaticano, o prelado falou num encíclica “notável” que apresenta uma “abordagem de conjunto” sobre temas que preocupam toda a humanidade.

O Papa, acrescenta, revela uma grande preocupação “com os pobres, as partes da humanidade mais desfavorecidas”.

O novo documento assinado por Francisco pede uma mudança de fundo na relação da humanidade com o meio ambiente, alertando para as consequências já visíveis do aquecimento global e das alterações climáticas.

“É uma atitude de coragem, porque sabemos que há interesses grandes, de carácter económico que acabam por controlar e às vezes até por dificultar o progresso neste caminho de solução”, assinala D. Virgílio Antunes.

O bispo de Coimbra realça a “clarividência e autoridade” manifestadas pelo Papa na encíclica ‘Laudato si’.

RV/OC

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